O cuidador de idosos é o profissional que tem como principal função auxiliar o idoso nas suas atividades fundamentais.
O profissional pode ajudar tanto o idoso que está dependente de um cuidado mais específico, como tomar banho, lembrar horário de medicamente e se alimentar, como do semi-dependente, acompanhando-o em um passeio e na realização de atividades externas.
Para exercer a atividade é preciso ter mais de 18 anos, uma qualificação básica na área e habilidades específicas.
“A principal característica para trabalhar como cuidador é gostar de idosos. É uma das profissões que tem que ter o dom. Além disso, é preciso ter paciência, ser calmo, saber ouvir, ter sensibilidade. Na parte prática, é essencial saber manusear o idoso, entre outras coisas, sendo, por isso, importante a qualificação”.
O campo de atuação é amplo no entanto, a grande maioria trabalha nos lares.
A profissão já é reconhecida pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do MTE. Também está na Câmara o Projeto de Lei 6966/06, que regulamente a profissão de cuidador.
“A aprovação do projeto trará, dentre outros benefícios, a possibilidade de criar cursos variados, como superior e técnico, criar conselho para fiscalizar situação do profissional, formalizar sindicatos, definir carga horária, tabela de funções e de que forma se dará a qualificação”.
PARA SER UM BOM CUIDADOR:
1. Busque informações através de profissionais e
associações de familiares. Siga em frente. Não se apegue a fatos anteriores. Sua
vida será agora diferente. Examine sua atual situação, defina suas emoções e
necessidades, assim como seus recursos e opções.
2. Seja sincero consigo mesmo e com os demais.
principalmente com os outros membros de sua família. Enfrente seus temores.
Marque reuniões familiares periódicas. Ponha a prova as decisões que são tomadas
e revise-as quando necessitarem de ajuste. Reconheça seus limites e reparta
tarefas.
3. Contate outras pessoas que vivem um problema
similar. Falar com eles ajudará e lhe permitirá aprender estratégias usadas com
êxito assim como combater emoções negativas, principalmente a sensação de
isolamento, culpa e vergonha.
5. Em respeito ao familiar, trate em todo momento
de conservar a serenidade e aprenda a atribuir e diferenciar o que o familiar
era das manifestações próprias de sua efermidade. O que agora pacrece estranho
ou desconhecido é resultado da doença.
6. Seja um bom ¨ator¨ com o familiar e favoreça a
comunicação emocional positiva em qualquer fase da doença, criando um ambiente
agradável e tranquilizador. Potencie a autoestima de seu familiar estabelecendo
cenários em que ele possa ser útil. Não demonstre ter sempre a razão, a lógica
da demência não é a que temos quando disfrutamos da saúde. A medida que a doença
avança, utilize mais linguagem não-verbal do que palavras. Permita saídas
graciosas diante de seus erros e não evidencie suas perdas de memória ou de
qualquer outra capacidade a não ser que seja estritamente necessário.
7. Não exija a si mesmo o que os outros não
poderiam fazer. Não existe o cuidador perfeito. Admita suas emoções,
especialmente o cansaço e o mau humor , como sinal de alerta para modificar sua
programação de atividades. Conceda-se o direito de errar e experimentar
sentimentos negativos.
8. Não recuse a ajuda oferecida por familiares,
vizinhos ou amigos. Agradeça e valorize as atitudes por menores que sejam. Com
isso, cultivará e favorecerá que aumentem no futuro. Seguramente você irá
necessitar.
9. Planifique e programe suas atividades,
tratando de manter seus interesses. Utilize sua agenda para fazer programações
realistas que atendam as suas prioridades, favorecendo seu bem estar. Antecipe
medidas de possíveis problemas futuros, especialmente de aspectos legais ou
jurídicos. Mantenha uma visão positiva de futuro.
10. Ponha-se em contato com outros cuidadores. A
internet poderá dar informações valiosas para os cuidados desses familiares,
assim como permitir o intercâmbio de informações entre cuidadores.
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