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sábado, 14 de janeiro de 2012

PRECAUÇOES UNIVERSAIS, VOCE JÁ ADERIU??


“O MELHOR RÉMEDIO AINDA É A PREVENÇÃO, PORTANTO CUIDE-SE”!

RECICLE E ADQUIRA NOVOS CONHECIMENTOS, UMA SIMPLES ATITUDE PODE FAZER TODA DIFERENÇA...


PRECAUÇÕES PADRÃO


A implementação das precauções padrão (PP) é a primeira estratégia para o
sucesso na prevenção de infecções cruzadas. Estas são preconizadas para assistir a todo e qualquer paciente, seja no hospital ou no domicilio.
A adesão às precauções padrão reduz o risco de transmissão de microrganismos
que possam estar presentes no sangue, fluidos corporais, secreções e excreções (exceto suor), mucosas e pele não íntegra. As medidas preconizadas incluem:

Higienização de mãos;
Cuidados no descarte de artigos perfurocortantes;
Uso de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) conforme risco de
contato de material biológico com o profissional de saúde;
Cuidados com artigos, roupas, equipamentos e superfícies.

HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS
A prática de higienização das mãos é a mais relevante medida de precaução no
combate a disseminação de agentes infecciosos desde a época do médico hungaro, Ignaz Semmelweis em 1846.
Sendo as mãos dos profissionais de saúde a maior via de transmissão de
microorganismos durante a assistência, a higiene das mãos tornou-se a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções nosocomiais.

Lavagem com água e sabão
A lavagem das mãos com água e sabão deve obedecer às seguintes indicações:
Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluídos corporais;
Após ir ao banheiro;
Antes e depois das refeições;
Ao iniciar turno de trabalho;
Antes do preparo de alimentos;
Antes do preparo e manipulação de medicamentos;
Nas situações descritas a seguir para solução alcoólica.



Uso de solução alcoólica


Higienizar as mãos com anti-séptico alcoólico somente quando não estiverem
visivelmente sujas.

Indicação:

Antes e após contato com paciente;
Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos
invasivos;
Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
Após risco de exposição a fluídos corporais;
Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro limpo, durante o cuidado com o paciente;
Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente;
Antes da colocação de luvas e após remoção das mesmas.

IMPORTANTE: O uso de anti-sépticos associados a detergentes se destina à
higienização das mãos e degermação da pele, sendo indicado nos casos de precaução de contato recomendada para pacientes portadores de microorganismos multirresistentes.

CUIDADOS NO DESCARTE DE ARTIGOS PERFUROCORTANTES

Os artigos perfurocortantes devem ser manipulados com cuidado e segurança, a
fim de evitar acidentes.
Recomenda-se:
Nunca recapar agulhas ou scalpes;
Nunca remover agulhas das seringas;
Não dobrar agulhas;
Colocar sempre artigos perfurocortantes em recipientes próprios de paredes rígidas.

USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Utilizar EPI sempre que houver risco de contato com material contaminado e em
procedimentos que possam gerar respingos de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções.

Luvas


As luvas são usadas por três importantes razões nos hospitais e no domicilio:
 1) prover uma barreira de proteção e prevenir contaminação grosseira das mãos quando em contato com sangue, fluídos corporais, secreções, excreções, membranas mucosas e pele não intacta,

 2) reduzir a possibilidade de que microrganismos presentes nas mãos da equipe
sejam transmitidos aos pacientes durante procedimentos invasivos ou outros cuidados  dispensados aos pacientes que envolvam contato com as membranas mucosas ou pele não intacta .
 3) reduzir a possibilidade de que as mãos da equipe, contaminadas com
microrganismos de um paciente ou de um fômite, possam transmitir estes microrganismos a outro paciente; nessa situação as luvas devem ser trocadas entre contatos com diferentes pacientes e as mãos devem ser higienizadas após sua remoção.

O uso de luvas não exime a necessidade da higiene das mãos porque as luvas
podem ter pequenos e inaparentes defeitos ou rasgarem-se durante o uso e as mãos podem ser contaminadas durante a remoção das mesmas.

IMPORTANTE: A falha na troca das luvas entre contatos com diferentes pacientes
é responsável pela transmissão cruzada de infecções e microorganismos.

Máscara cirúrgica, protetor facial e protetor ocular


Vários tipos de máscaras e protetores de face são usados sozinhos ou em
combinação para prover proteção de barreira. Uma máscara que cubra tanto a boca ou o nariz ou um protetor de face devem ser usados pela equipe hospitalar ou domiciliar durante procedimentos e atividades de cuidados com pacientes que podem gerar respingos ou aerossóis de sangue, fluídos corporais, secreções ou excreções para prover proteção à membrana mucosa dos olhos, nariz e boca da transmissão por contato de patógenos.
Uma máscara cirúrgica é geralmente usada pela equipe do hospita e domiciliarl para proteção contra o espalhamento de gotículas grandes que são transmitidas por contato próximo e geralmente alcançam apenas curtas distâncias (até 1 metro) desde que o paciente  esteja tossindo ou espirrando.

Avental
Vários tipos de aventais e aparatos protetores são usados para fornecer uma
barreira de proteção e reduzir as oportunidades para a transmissão de microrganismos nos hospitais. Aventais são usados para prevenir a contaminação das roupas e proteger a pele da equipe de exposição a sangue e ou fluídos corporais. Aventais impermeáveis a líquidos, protetores de pernas, botas ou propés propiciam maior proteção à pele quando respingos ou grandes quantidades de material infectante são antecipados.
Aventais também são usados pela equipe durante os cuidados com pacientes
infectados com microrganismos epidemiologicamente importantes para reduzir a
oportunidade de transmissão de patógenos, dos pacientes ou de itens em seu ambiente, a outros pacientes ou outros ambientes; quando os aventais são usados com este propósito, eles devem ser removidos antes da saída do quarto do paciente e as mãos devem ser higienizadas. Dados adequados no que se refere à eficácia do uso de aventais para este propósito, entretanto, não estão disponíveis.

CUIDADOS COM ARTIGOS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES


Deve-se manusear equipamentos e artigos sujos com matéria orgânica de maneira que evite exposição da pele e mucosas, contaminação da roupa e transferência de microrganismos para pacientes e meio ambiente.
 A reutilização em outro paciente deve ser precedida de limpeza, desinfecção ou esterilização.
 Os artigos de uso único devem ser descartados imediatamente após o uso, em local apropriado. Artigos reutilizáveis devem ser conduzidos diretamente ao local de limpeza, observando o fluxo para evitar disseminação ambiental.


Fonte: Manual de precaução padrão do município de Porto Alegre.



Um comentário:

  1. ola mtooo interessante! estarei acompanhando diariamente seu blog!

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