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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Depressão no idoso


A depressão constitui enfermidade mental freqüente no idoso, comprometendo intensamente sua qualidade
de vida, sendo considerada fator de risco para processos demenciais. É uma condição que coloca em risco a vida,
sobretudo daqueles que têm alguma doença crônico-degenerativa ou incapacitante, pois há uma influência recíproca
na evolução clínica do paciente. As estratégias de tratamento mais utilizadas são psicoterapia, intervenção
medicamentosa e exercício físico. A atividade física, quando regular e bem planejada, contribui para a minimização
do sofrimento psíquico do idoso deprimido, além de oferecer oportunidade de envolvimento psicossocial, elevação
da auto-estima, implementação das funções cognitivas, com saída do quadro depressivo e menores taxas de recaída.
Uma das vantagens do exercício físico é o efeito positivo também na prevenção e tratamento de outros agravos
comuns nas pessoas idosas.

È difícil reconhecê-la?
Sim. Porque ela pode se confundir com algumas doenças físicas, problemas
de memória, perda de pessoa da família ou amiga. Também a depressão
no idoso pode se expressar por cansaço, irritação, etc., confundindo com outras
doenças.
Como pode se manifestar a depressão na pessoa idosa?
As causas de depressão no idoso configuram-se
dentro de um conjunto amplo de componentes onde
atuam fatores genéticos, eventos vitais, como luto e
abandono, e doenças incapacitantes, entre outros. Cabe
ressaltar que a depressão no idoso freqüentemente surge
em um contexto de perda da qualidade de vida
associada ao isolamento social e ao surgimento de
doenças clínicas graves.

As principais manifestações, desde que não relacionadas a problemas físicos, são alterações:
. Do comportamento (abandono das atividades que lhe davam prazer, isolamento, hostilidade);
. Do pensamento (diminuição da concentração, preocupação com a memória, dificuldade de tomar decisões);
. Do humor (irritabilidade, perda da esperança com o futuro);
.Físicas (mudança de peso, dores de cabeça, no peito, etc.);
. Do padrão do sono (não conseguir dormir, acordar muito cedo, dormir demais).

 Como lidar com o paciente idoso que apresenta sintomas de depressão?
O cuidador deve:
. procurar o médico para que seja feito o diagnóstico corretamente e lhe dê todas as orientações possíveis sobre como lidar com o problema;
. fazer que o idoso tome os medicamentos prescritos pelo médico corretamente;
. observar os movimentos do idoso deprimido com atenção, pois as tentativas de suicídio são mais freqüentes nesta idade;


Depressão e Atividade Física:
O fato do paciente com a depressão permanecer no leito por muito tempo, sem praticar atividade física, traz
prejuízos acentuados à saúde geral, particularmente no idoso. Do ponto de vista biológico, a não mobilidade
física compromete a atividade pulmonar e isto leva ao acúmulo de secreções nas vias respiratórias, predispondo o idoso a desenvolver pneumonias bacterianas. A permanência excessiva no leito, somada à lentificação psicomotora que a depressão provoca, com freqüência desmotiva o idoso andar ou praticar exercícios físicos, e isto leva ao descontrole da pressão arterial com agravamento do quadro hipertensivo, além do comprometimento da circulação periférica, daperfusão cerebral e do próprio funcionamento cardíaco. Artrose e outros distúrbios articulares também se agravam devido à falta de atividade física do idoso deprimido.


A atividade física regular deve ser considerada
como uma alternativa não-farmacológica do tratamento
do transtorno depressivo. O exercício físico apresenta,
em relação ao tratamento medicamentoso, a vantagem
de não apresentar efeitos colaterais indesejáveis, além
de sua prática demandar, ao contrário da atitude

relativamente passiva de tomar uma pílula, um maior
comprometimento ativo por parte do paciente que pode
resultar na melhoria da auto-estima e auto-confiança.




Nunca despreze as pessoas deprimidas.
A depressão é o último estágio da dor humana.








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