Até bem pouco tempo atrás a sociedade não
considerava os idosos como integrantes de um segmento importante.
Não consideravam seu
relevante envolvimento em diversos aspectos como:
Emocional
Psicológico
Social- econômico
Produtivo
Intelectual
Esportivo
Artístico
Nutricional
Saúde
O próprio idoso se
auto discriminava, com o pensamento padrão “já passei da idade”, “não tenho
mais tempo”, “não fica bem para minha idade” e tantos outros chavões que na
realidade apontavam para a ideia preconceituosa, materializada nas ações
discriminatórias dele próprio e da sociedade.
Em resumo, não havia
inclusão social do idoso, como não havia inclusão dos alunos com necessidades
especiais, dos negros, dos obesos, ou seja, dos “diferentes”.
Hoje não somos mais um país de jovens.
O mundo se rendeu os
idosos, senão pela competência, sabedoria, participação produtiva e relevante,
pelo volume deles que tende a triplicar nos próximos anos.
Vale destacar é a
mudança da mentalidade do próprio idoso, que deixou de ser o “coitadinho” que
não serve mais para nada que se colocava na despensa è espera da morte chegar.
Hoje, além de ter
mudado a aparência, que é mais moderna, atualizada, e até despojada, o idoso
mudou a mentalidade com relação a si mesmo e se conscientizou de como pode
participar da construção de uma sociedade melhor, dando sua contribuição
fazendo que a própria sociedade o valorize.
Claro que ao falarmos
isto nos referimos àquele idoso com saúde física e mental, que não foi afetado
por enfermidades que limitem ou tirem sua autonomia, sua qualidade de vida,
tornando-os fragilizados.
Hoje temos conhecimento de idosos fazendo curso
superior, tendo oportunidade de trabalho em determinadas atividades que
valorizem a experiência de vida, a sabedoria adquirida ao longo dos anos,
outros se destacando no esporte, nas artes, na música, nas literatura, na
pintura. É comum encontrarmos idosos nos teatros, cinema, nas propagandas que
em função do aumento da população idosa direciona seus comerciais para este
segmento.
Não é difícil ver-se
idosos com intensa vida social e afetiva, oportunizando-se novos
relacionamentos afetivos, relacionando-se com aprovação dos demais membros da
família que anteriormente tinham preconceitos sérios com relação a estes
envolvimentos não os acreditando capaz de agir com discernimento e julgando-os
alvos fáceis para oportunistas.
Importante é a
autoestima dos idosos que lhes possibilita reconhecimento da capacidade de
amar, interagir e viver intensamente, modificando com isto a imagem de seres
ultrapassados, inúteis e indesejáveis.
Felizmente podemos
dizer que mudou muito a imagem externa e interna do idoso que hoje reconhece
sua própria força e capacidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário