Diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza por uma
elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue e por uma falta parcial
ou total de insulina (hormônio que queima o açúcar). Esta doença é
bastante freqüente na população idosa (ocorre em 20% acima de 70 anos) e
pouco diagnosticada e tratada nesta idade. A grande maioria dos diabéticos
tem mais de 45 anos e no Brasil existem em torno de 5 milhões de diabéticos.
Perguntas e Respostas
1. Qual a taxa normal de açúcar no sangue na pessoa idoso?
Em qualquer faixa de idade, a taxa normal é de 70 a 110mg/dl em jejum.
2. O que provoca o aparecimento do Diabetes com o envelhecimento?
O surgimento da doença se dá em pessoas predispostas e com outros
fatores como: aumento de peso, falta de atividade física, estresse, infecções,
grandes cirurgias, uso de alguns remédios, etc.
3. Quais os primeiros sintomas e sinais de Diabetes?
O diabetes do idoso, freqüentemente, não apresenta sintomas, sendo
descoberto, na maioria das vezes, em check up ou em exames para investigação
de outras doenças. Os sintomas são: perda de peso, muita sede, urinar
em grande quantidade e várias vezes, principalmente à noite, fome em
excesso, fadiga fácil, piora da visão, formigamentos e dormências nas pernas,
coceira na vagina, infecção de pele, dificuldade de cicatrização de
feridas, etc.
4. O Diabetes não controlado pode trazer complicações?
Sem dúvida, sim. São complicações do diabetes mal controlado: derrame
cerebral, infarto do miocárdio, cegueira, amputação de membros inferiores,
doenças renais, impotência sexual masculina, etc.
5. O que o diabético não pode comer?
Deve-se evitar os açúcares de absorção rápida como balas, doces, refrigerantes,
bombons, chocolates, mel, melados, bolos, tortas, pudins, geléias,
biscoitos, bolachas doces, leite condensado, sorvetes e
manter, sem
abusos, os amidos (pães, massas, arroz, batata) associados a fibras (grãos e
leguminosas, cascas e bagaço de frutas), frutas , proteínas (carne, leite,
ovos e derivados), legumes e verduras. Fazer no mínimo 4 refeições ao dia,
em pequenas quantidades.
6. Exercícios físicos ajudam a controlar o Diabetes?
Os exercícios físicos fazem parte do tratamento do diabetes porque melhoram
a tolerância à glicose e a sensibilidade à insulina. As atividades físicas
mais recomendadas são a caminhada e os exercícios realizados dentro
da água, como natação e hidroginástica.
7. O que é hipoglicemia?
É a queda rápida das taxas de glicose no sangue. Tem relação com o excesso
de exercícios físicos, infecções, pular refeições durante o dia, vômitos e
diarréias, consumo de bebidas alcoólicas. Os sintomas da hipoglicemia são:
fome súbita, fadiga, tremores, tontura, aumento dos batimentos cardíacos,
suores, pele fria, úmida e pálida, visão turva, dor de cabeça, dormência nos
lábios e língua, sensação de desmaio, desorientação até coma. Se notar um
ou mais destes sintomas, tome um copo de leite ou suco; se, em 10 minutos,
os sintomas não sumirem, beba água com açúcar. Diante da persistência desses
sintomas, você deverá procurar auxílio médico, sempre levando sua última
receita de todos os remédios que você possa estar utilizando.
Dicas para o idoso diabetico:
Não fume; use escovas de dente macias, escove
os dentes após cada refeição, massageie a gengiva,
use fio dental todos os dias; a boca pode
ser foco de infecção no diabético.
Examine os pés diariamente, mantenha-os limpos,
secos e sem calosidades; use calçados confortáveis.
Consulte o oftalmologista uma vez ao ano e informe
que é diabético, principalmente se a visão
piorar ou ficar turva.
Ande sempre com identificação de diabético e leve
consigo balas e chicletes.
Não use medicamentos sem aviso prévio ao seu
médico, porque muitos deles podem aumentar
ou diminuir o efeito do antidiabético que você
está tomando.
Não fique muito tempo sem se alimentar; faça, no
mínimo, 4 refeições por dia com pequenas porções.
Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física,
procure um serviço médico para realizar
exames que retratem seu real estado de saúde,
pois o Diabetes pode predispor a algumas doenças
do coração, e essas alterações podem ser
silenciosas, ou seja, sem lhe trazer sintomas.
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