Seja Bem-Vindo !

Obrigado por visitar nosso Blog,
você é muito importante para nós!

Juntos vamos Adquirir novas experiencias!!





sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA CUIDADOR DE IDOSO


ANA NERI HOME CARE SERVIÇOS DE ENFERMAGEM LTDA
              
 CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA CUIDADOR DE IDOSO


TURMA DE TERÇA-FEIRA 
INICIO: 15/01/2013 
TÉRMINO: 04/06/2013
ÁS 14:00 HRS. 
CARGA HORÁRIA 04 HRS/AULA.


TURMA DE SEXTA-FEIRA 
INICIO :18/01/2013 
TÉRMINO : 14/06/2013
ÁS 14:00 HRS.
CARGA HORÁRIA 04 HRS/AULA.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- O PROCESSO DE CUIDAR E PRECAUÇÕES PADRÃO E HIGIÊNE
- ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E  ORIENTAÇÃO ALIMENTAR E DIETA POR SONDA ENTERAL
- ACOMODAÇÃO DA PESSOA CUIDADA NA CAMA,CADEIRA DE RODAS E ADAPTAÇÕES AMBIENTAIS
- ESTIMULANDO O CORPO E OS SENTIDO E   VESTUÁRIO DO IDOSO
- COMO AUXLIAR NA COMUNICAÇÃO E  MEMÓRIA, (ESTIMULAÇÃO)
- PROTEÇÃO Á PESSOA CUIDADA, ÚLCERAS DE PRESSÃO E  SONDAGENS VESICAIS (CUIDADOS), SONDAGENS DE ALIVIO
- CUIDADOS COM OSTOMIAS, COLOSTOMIAS..
- MEDICAMENTOS (ARMAZENAMENTO, REAÇÕES ADVERSAS,AUTOMEDICAÇÃO,    ERROS...)
- AUTOMEDICAÇÃO (RISCOS)  E SINAIS VITAIS (AFERIÇÃO E INTERPRETAÇÃO)
- PROBLEMAS COM O SONO E EMERGÊNCIAS NO DOMICILIO ( TREINAMENTO) E MAUS TRATOS, LIDANDO COM A MORTE / ÓBITO / CUIDADOS COM TRAQUEOSTOMIAS
- DOENÇA DE ALZHEIMER / INSULINA E  ESPIRITUALIDADE E O IDOSO
- ENCERRAMENTO E ENTREGA DOS CERTIFICADOS.


VALOR DO CURSO : $ 450,00 Á VISTA
                                     $ 500,00 (EM 04 VEZES DE $ 125,00 , SENDO A 1° NA MATRÍCULA)


ENTREGA DO CERTIFICADO COM FREQUÊNCIA DE 85% DAS AULAS.
APOSTILA   IMPRESSA: $ 40,00 - ARQUIVO PDF GRATUITO

MATRÍCULAS ABERTAS, Á PARTIR DE  27/11/2012 :  20 VAGAS



Maiores Informações:

Ana Neri Home Care

(19) 3327-8908

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Quais são as principais causas da desnutrição no idoso?
 O envelhecimento é assinalado por uma perda progressiva de massa corpórea,
bem como pela mudança na maioria dos sistemas do organismo: sensorial,
gastrointestinal, metabólico, cardiovascular, renal, neurológico, psicossocial, musculoesquelético.
Todas essas modificações influenciam direta ou indiretamente no estado
nutricional do idoso, em especial, as modificações do trato gastrointestinal (TGI). Entre
os fatores que comprometem o estado nutricional dos idosos podemos citar:
- Redução da acuidade dos órgãos dos sentidos: alterações de visão, paladar,
olfato, audição e tato, que levam à perda do apetite, reduzindo a ingestão
energética necessária para manutenção de suas necessidades nutricionais.
- Alterações na cavidade bucal: ausência de dentes, próteses mal encaixadas,
doenças periodontais e redução da secreção salivar: diminuição do consumo de
alimentos mais duros tipo carnes, frutas e verduras cruas.
- Alterações gástricas e intestinais pela redução de movimentos peristálticos e da
secreção de ácido clorídrico (HCl), enzimas digestivas, fator intrínseco, sais
biliares: interferência na digestão, absorção e favorecimento da obstipação
intestinal
- Alterações metabólicas no pâncreas, fígado e rins, com dificuldades no processo
digestivo
- O uso prolongado de medicamentos, entre outros fatores.
. Como tratar a anorexia no idoso?
A anorexia (definição: recusa em se alimentar) do idoso é produzida por
múltiplos fatores em resposta a uma redução na taxa metabólica e da atividade física,
que se manifesta com o envelhecimento.
 Os mecanismos responsáveis pelo seu desenvolvimento ainda não estão completamente estabelecidos, entretanto, acabam provocando um quadro de desnutrição grave, conhecido como caquexia, cujo tratamento é difícil e o sucesso pequeno. Toda atenção e cuidado devem ser dispensados aos idosos que estão com anorexia, para tentarmos adequar a sua ingestão energética às
suas necessidades.
Inicialmente, é importante conhecer a história clínica, realizar o exame físico,
incluindo a avaliação nutricional cuidadosa e verificar os dados laboratoriais
disponíveis/apropriados. A terapêutica nutricional adequada, nesses casos
principalmente, desempenha papel importante na promoção da saúde, prevenção da
doença e no cuidado geral. Além de um suporte nutricional, agressivo, tanto via enteral
como parenteral, várias drogas (hormônio do crescimento, megestrol,
“ciprohepatadine”, tetraidrocanabinol, esteróides anabolizantes e antidepressivos) têm
sido utilizadas na tentativa de tratar a anorexia do idoso. Em particular, nos casos de
demência, não existe ainda um consenso de qual seria o melhor suporte nutricional. Ao
que se sugere, a nutrição enteral, por meio de sonda naso-entérica, não resulta em
benefício ou melhora de qualidade de vida para tais paciente. Cada caso deve ser
avaliado individualmente, e buscar o atendimento de suas necessidades nutricionais
dependerá do empenho, dedicação e atenção fornecidos por você, enquanto
nutricionista, pelos demais profissionais da equipe multiprofissional, de forma conjunta
e dialogada, e com certeza, em parceria com membros da família do idoso; somente
assim, obteremos o sucesso desejado no tratamento estabelecido.
 Quais estratégias de prevenção da Osteoporose no idoso?
Dentre as estratégias de prevenção da osteoporose e outras enfermidades nos
idosos, pode-se destacar:
- A elaboração de um programa que esteja atento aos hábitos alimentares
sedimentados;
- Contemplação de uma variedade qualitativa e quantitativamente suficientes de
alimentos, em especial os alimentos fontes de cálcio (leite e derivados, como
queijo, coalhada, iogurte, vegetais folhosos verde-escuro, entre outros) e ficar
atento aos fatores que reduzem a absorção de cálcio no planejamento dietético,
tais como: alimentos fontes de oxalatos na mesma refeição (frutas e vegetais), de
fitatos (cereais), ingestão concomitante com alimentos fontes de ferro, que
competem pelo mesmo sítio de absorção, ingestão deficiente de vitamina D, uso
de medicamentos como tetraciclina e sulfato ferroso e diuréticos tiazídicos. E
quando não for possível atingir a recomendação pela dieta, é necessário fazer a
suplementação do cálcio (500-600mg, de 1 a 2x/dia), dependendo de sua
ingestão diária;
- Associação de uma atividade física moderada balanceada com a ingestão energética.
- Buscar a contribuição do controle/prevenção de doenças intercorrentes.
Fonte : Entrevista concedida por Dra. Karine Anusca Martins, - Nutricionista e professora pela Universidade federal de Goias, ao blog Nutrição em Foco.


Os Perigos da Automedicação:

Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Ou pediu opinião a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasiões? A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina.

A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação.

O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.

Outra preocupação em relação ao uso do remédio refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro.

O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.

Conceito

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. A definição foi proferida durante Conferência de Nairobi, Quênia, em 1985.

Tipos de Uso Irracional de Medicamentos
Uso abusivo de medicamentos (polimedicação);
Uso inadequado de medicamentos antimicrobianos, freqüentemente em doses incorretas ou para infecções não-bacterianas;
Uso excessivo de injetáveis nos casos em que seriam mais adequadas formas farmacêuticas orais;
Prescrição em desacordo com as diretrizes clínicas;
Automedicação inadequada, frequentemente com medicamento que requer prescrição médica.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS)
Em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada.
Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais.
Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta.
Ações para o Uso Racional de Medicamentos

O Ministério da Saúde criou, em março de 2007, um Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM) – uma instância colegiada, representativa de segmentos governamentais e sociais afins ao tema e com caráter deliberativo.

O Comitê tem como papel propor estratégias e mecanismos de articulação, de monitoramento e de avaliação de ações destinadas à promoção do URM. Para garantir as implementações das ações, foi criado o Plano de Ação, composto por vertentes em quatro áreas: regulação, educação, informação e pesquisa.

Educanvisa

Com o objetivo de facilitar o aprendizado de temas complexos em saúde para o ensino fundamental, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou os jogos educativos Trilha da Saúde e Memória, disponíveis no site da Anvisa. O material didático serve como apoio ao aprendizado sobre propaganda e o uso racional de medicamentos.

O lançamento dos jogos educativos aconteceu em Santa Catarina, durante encontro realizado para apresentação do Programa Educanvisa, no projeto político-pedagógico das escolas para o biênio 2008/2009. A Educanvisa contempla orientações sobre o consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea.

Hospitais Sentinelas

Para incentivar o uso racional de medicamentos, a Anvisa também desenvolve ações na área de farmacovigilância. Um exemplo é o programa Rede de Hospitais Sentinela, que reúne um conjunto de hospitais e unidades de todo o país. Cada hospital integrante da rede possui um responsável por notificar efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.

Fonte: Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Câncer de Próstata

O câncer de próstata é o câncer que cresce na próstata. A próstata é uma pequena estrutura, do tamanho de uma noz, que faz parte do sistema reprodutor do homem. Ela envolve a uretra, o tubo que transporta a urina para fora do corpo.
A causa do câncer de próstata é desconhecida. Alguns estudos têm demonstrado uma relação entre a ingestão de gordura e aumento dos níveis de testosterona.
Não há associação conhecida com a hiperplasia benigna da próstata (HBP).
O câncer de próstata é a terceira causa mais comum de morte por câncer em homens de todas as idades e é a causa mais comum de morte por câncer em idosos com mais de 75 anos. O câncer de próstata raramente é encontrado em homens com menos de 40.
Os homens com maior risco incluem negros e os latinos com mais de 60 anos, os agricultores, trabalhadores em fábricas de penus, pintores e homens expostos ao cádmio. O menor número de casos ocorre em homens japoneses e aqueles que não comem carne (vegetarianos).
Câncer da próstata é classificado de acordo com o tamanho do tumor e pelo surgimento de células tumorais fora da próstata. Isso é chamado de estadiamento. Identificar o estágio correto pode ajudar o médico a determinar qual tratamento é melhor.
Sintomas:
Com o advento dos testes de PSA, a maioria dos cânceres de próstata é encontrado antes que causem sintomas. Além disso, embora a maioria dos sintomas – listados abaixo – possa ser associado com câncer de próstata, eles são mais propensos a ser associada com condições não-cancerosas:
• Dificuldade de urinar (atraso ou retardo no início do fluxo urinário)
• Urina pingando, especialmente logo depois de urinar
• A retenção urinária
• Dor ao urinar
• Dor na ejaculação
• dor nas costas, na região lombar
• Dor com o movimento do intestino
Outros sintomas que podem estar associados a esta doença:
• Micção excessiva à noite
• Incontinência
• Dor óssea ou sensibilidade
• Hematúria (sangue na urina)
• A dor abdominal
• Anemia
• Perda involuntária de peso
• Letargia
Avaliação clínica e exames:
Um exame retal geralmente revela um aumento da próstata com uma superfície dura e irregular. Uma série de exames podem ser feitos para confirmar o diagnóstico de câncer de próstata.
• Teste de PSA pode ser elevado, embora o crescimento não-cancerígeno da próstata também pode aumentar os níveis de PSA.
• PSA livre pode ajudar a perceber a diferença entre HBP e cancro da próstata.
• Exame de urina (EAS) pode apresentar sangue na urina.
• Urina ou citologia do líquido prostático pode revelar células incomuns.
• A biópsia da dróstata confirma o diagnóstico.
• A tomografia computadorizada pode ser feito para ver se o câncer se espalhou.
• Uma cintilografia óssea pode ser feito para ver se o câncer se espalhou.
• A radiografia de tórax pode ser feito para ver se o câncer se espalhou.
Tratamento:
O tratamento adequado do câncer de próstata é muitas vezes controverso. As opções de tratamento variam de acordo com o estágio do tumor. Nas fases iniciais, converse com seu médico sobre diversas opções, incluindo cirurgia, radioterapia ou, em pacientes mais velhos, o acompanhamento do câncer sem tratamento ativo.
O câncer de próstata que se espalhou pode ser tratada com medicamentos para reduzir os níveis de testosterona, com cirurgia para remover os testículos ou com a quimioterapia.
Cirurgia, radioterapia e terapia hormonal pode interferir no desejo sexual ou no desempenho do idoso, de forma temporária ou permanente. Discuta suas preocupações com o seu médico.
Cirurgia:
A cirurgia é geralmente recomendado somente após uma avaliação minuciosa e discussão de todas as opções de tratamento. O idoso que fizer a cirurgia deve estar ciente dos riscos e benefícios do procedimento.
• Remoção da próstata (prostatectomia radical) é freqüentemente recomendada para o tratamento da fase A e B de câncer de próstata. Este é um processo longo, geralmente feito com anestesia geral ou espinhal. Um corte cirúrgico é feito através do abdômen ou na área perineal. O idoso poderá permanecer no hospital por 5 – 7 dias. As possíveis complicações incluem impotência e incontinência urinária. Esta cirurgia deve ser feito por um urologista com vasta experiência fazendo este procedimento específico.
• Orquiectomia ou retirada dos testículos altera a produção hormonal e pode ser recomendado para o câncer metastático. Pode haver alguns hematomas e inchaço inicialmente após a cirurgia, mas isso poderá gradualmente reduzir. A perda de produção de testosterona pode levar a problemas com a função sexual, osteoporose (fragilidade dos ossos), e a perda de massa muscular.
Radioterapia:
A radioterapia é usada principalmente no tratamento de cancer da próstata classificada como as fases A, B ou C. Em pacientes cuja saúde faz com que o risco da cirurgia seja inaceitavelmente elevado, a radioterapia é muitas vezes a alternativa preferida.
Medicamentos:
Medicamentos podem ser usados para ajustar os níveis de testosterona. Isso é chamado de manipulação hormonal. Desde que os tumores de próstata requerem testosterona para crescer, reduzir o nível de testosterona, muitas vezes, funciona muito bem em impedir o crescimento e a propagação do cancer. Manipulação hormonal é utilizada principalmente para aliviar os sintomas em homens cujo câncer se espalhou. Manipulação hormonal também pode ser feito através da remoção cirúrgica dos testículos.
Drogas como Zoladex também estão sendo usados para tratar o câncer de próstata avançado. Estes medicamentos bloqueiam a produção de testosterona. O procedimento é muitas vezes chamado castração química, porque não tem o mesmo resultado que a remoção cirúrgica dos testículos. No entanto, é reversível, diferentemente da cirurgia. A droga deve ser administrada por injeção, normalmente a cada 3 meses. Possíveis efeitos secundários incluem náuseas e vômitos, ondas de calor, anemia, letargia, osteoporose, redução do desejo sexual e disfunção erétil (impotência).
Outros medicamentos utilizados para terapia hormonal incluem bloqueadores androgênicos (como a flutamida). Os efeitos colaterais incluem disfunção erétil, perda do desejo sexual, problemas de fígado, diarréia e aumento dos seios.
A quimioterapia é frequentemente utilizada no tratamento de cancros da próstata que são resistentes aos tratamentos hormonais. Um especialista em oncologia normalmente irá recomendar uma única droga ou uma combinação de drogas.
Os efeitos colaterais dependem da droga dada e com que freqüência e por quanto tempo o idoso toma. Alguns dos efeitos secundários dos medicamentos mais comumente usados quimioterapia para o câncer de próstata incluem:
Trombose venosa
• Hematomas
• A pele seca
• Fadiga
• A retenção de líquidos
• A perda de cabelo
• Diminuição dos seus glóbulos brancos, glóbulos vermelhos ou plaquetas
• Úlceras da boca
• Náuseas
• Formigamento ou dormência nas mãos e nos pés
• Dores de estômago
• O ganho de peso
Acompanhamento:
O idoso será acompanhado de perto para garantir que o câncer não se espalhe. Isto envolve exames de rotina:
• Exame de sangue Serial PSA (normalmente a cada 3 meses a 1 ano)
• Cintilografia óssea e tomografia para verificar metástases
• Hemograma completo, para monitorar os sinais e sintomas da anemia
• Acompanhamento de outros sinais e sintomas, tais como fadiga, perda de peso, aumento da dor, diminuição do intestino e bexiga função, e fraqueza
Prognóstico:
O resultado varia muito, principalmente porque a doença é encontrada em homens mais idosos, que podem ter uma variedade de outras doenças ou condições, tais como a doença cardíaca ou respiratória, ou deficiências que imobilizam ou diminuem significativamente as atividades de vida diária.
Complicações:
A impotência é uma complicação potencial após prostatectomia ou radioterapia. As recentes melhorias em procedimentos cirúrgicos têm feito esta complicação ocorrer com menos freqüência. A incontinência urinária é outra complicação possível. Medicamentos podem ter efeitos colaterais, incluindo ondas de calor e perda do desejo sexual.
Prevenção:
Não há prevenção conhecida. Uma dieta vegetariana, dieta baixa em gordura ou uma semelhante à dieta tradicional japonês podem reduzir o risco. A identificação precoce (ao contrário de prevenção) é agora possível pela seleção anual dos homens com mais de 40 ou 50 anos de idade, através de exame de PSA no sangue.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Crianças e idosos são os que mais sofrem com a baixa umidade do ar.


Crianças e idosos são os que mais sofrem com a baixa umidade do ar.


Saiba como amenizar os efeitos do tempo seco:

Com a baixa umidade do ar ocorre o ressecamento das mucosas da pele, ou seja, irritações no nariz e olhos, além da sensação constante de sede. Esses são os principais efeitos sentidos no organismo.
Para tentar escapar dos efeitos da baixa umidade você pode recorrer a hábitos simples.

Confira:

- Evite ficar exposto ao ar livre
"Se a pessoa tem o hábito de praticar atividades físicas ao ar livre, deve procurar fazer isso no final do dia, quando a temperatura está mais amena. É importante se hidratar antes, durante e depois do exercício", indica Edgard Ferreira.

- Reduza atividades físicas:

"Evite os exercícios, mesmo se for em academias, a não ser que o local possua ambiente climatizado", alerta Wallace Scott, clínico-geral do Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos.
- Ingira muito líquido
"Ande sempre acompanhado de uma garrafinha de água", aconselha o chefe do pronto-socorro do Hospital São Camilo.

- Umidifique o ambiente:

Se você não possui um vaporizador, vale deixar um recipiente com água nos ambientes, pricipalmente no quarto. "Passar um pano úmido freqüentemente para remover a poeira que se acumula no chão e sobre os móveis também ajuda", explica Edgard Ferreira.

- Use colírios:

O indicado são os colírios lubrificantes, conhecidos como "lágrima artificial".

"O soro fisiológico também pode ser usado, tanto nos olhos como nas narinas", indica o clínico-geral Edgard Ferreira. A lubrificação, principalmente dos olhos, pode ser feita diversas vezes ao dia, sem contra-indicação, "a não ser que a pessoa tenha alguma patologia ocular", adverte Edgard Ferreira.

Segundo o clínico-geral Wallace Scott, quem faz uso de remédios diuréticos deve procurar seu médico para verificar se não é o caso de diminuir a dose da medicação durante os dias mais secos.

Fonte:http://saude.terra.com.br

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Idoso de Mau humor? Baixa Auto-estima ? Desânimo ?


Distimia

 
Distimia é um tipo de depressão crônica, de moderada intensidade. Diferentemente da depressão que se instala de repente, a distimia não tem essa marca brusca de ruptura. O mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa auto-estima e elevado senso de autocrítica. Estão sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas. Na maior parte das vezes, tudo fica por conta de sua personalidade e temperamento complicado.

Sintomas
O principal sintoma é a irritabilidade, mas existem outros:
* Mau humor;
* Baixa auto-estima;
* Desânimo e tristeza;
* Predominância de pensamentos negativos;
* Alterações do apetite e do sono;
* Falta de energia para agir;
* Isolamento social;
* Tendência ao uso de drogas lícitas, ilicítas e de tranquilizantes.
Diagnóstico
O diagnóstico é eminentemente clínico. O dado mais importante a considerar é a manifestação dos sintomas durante pelo menos dois anos consecutivos.
Via de regra, os portadores de distimia desenvolvem concomitantemente episódios de depressão grave. Quando se recuperam, porém, retornam a um patamar de humor que está sempre abaixo do nível normal. A maior dificuldade é que raramente se dão conta do próprio problema. Acham que o mau humor, a falta de prazer e interesse pelas coisas e a tristeza que não dá trégua fazem parte de sua personalidade e do seu jeito de ver o mundo, e quase nunca procuram ajuda.
Diagnosticar o transtorno precocemente e introduzir o tratamento adequado é de extrema importância, uma vez que por volta de 15% a 20% dos pacientes tentam o suicídio.
Prevalência
A distimia pode aparecer na infância ou numa fase mais tardia da vida. O mais comum, porém, é que surja na adolescência. Há evidências de que muitos idosos já tinham manifestado sinais do transtorno na adolescência.
Na infância, acomete igualmente meninos e meninas. Depois, é mais prevalente nas mulheres do que nos homens.
Tratamento
A associação de medicamentos antidepressivos com psicoterapia tem apresentado bons resultados no tratamento da distimia. Isoladamente, um e outro não funcionam a contento. Embora os antidepressivos corrijam o distúrbio biológico, o paciente precisa aprender novas possibilidades de reagir e estabelecer relações inter-pessoais.
A psicoterapia sem respaldo farmacológico é contraproducente, porque cobra uma mudança de comportamento que a pessoa é incapaz de atingir por causa de sua limitação orgânica.
Recomendações
* Se você conhece alguém sempre de mau humor, irritado, pessimista, considere a possibilidade de que seja portador distimia, um distúrbio do humor para o qual existe tratamento, e tente convencê-lo a procurar assistência médica;
* Fique atento: a distimia, assim como a depressão clássica, pode acometer crianças e adolescentes. Às vezes, esses transtornos estão camuflados atrás do baixo rendimento escolar, do comportamento anti-social e do temperamento agressivo que não conseguem controlar;
* Se, nos últimos dois anos pelo menos, seus amigos e parentes têm comentando que você anda de cara amarrada, irritado, descontente com tudo e com todos, esteja certo de que isso não é normal, procure um médico;
* Não subestime os sintomas da distimia. Para aliviar os sintomas, é comum o paciente recorrer ao uso de drogas e de tranqüilizantes. Em 15% a 20% dos casos, surge ideação suicida;
* Não se engane: não atribua ao envelhecimento, a casmurrice, o mau humor e as queixas do idoso que só reclama e não quer sair de casa. A distimia pode acometer pessoas na terceira idade;
* Mantenha a adesão ao tratamento farmacológico e à psicoterapia. Os medicamentos ajudam a corrigir o problema físico e a  psicoterapia, a aprender novas formas de relacionamento.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Já ouviu falar na LEI DO JALECO ?


“Quer ser contaminado? Abrace alguém de jaleco!


Médicos, enfermeiros e profissionais de saúde em geral estão proibidos de usar jaleco fora de hospitais e ambientes de trabalho de saúde em São Paulo. A lei estadual foi sancionada pelo governador Geraldo Alckmin nesta quinta-feira (9) e tem como objetivo evitar riscos de contaminação por bactérias levadas de um local a outro.
 O médico, enfermeiro ou técnico que desrespeitar a lei pode ser multado em R$ 174,50. Se fizer de novo, a multa dobra de valor.
Apesar da proibição, muitos profissionais continuavam usando as vestimentas fora dos hospitais neste fim de semana.

“Eu acho certo, apesar de não estar cumprindo, porque você pode estar trazendo para o hospital as impurezas, bactéria. Mesmo assim, eu estou com o jaleco. Eu moro do lado e vim correndo”, disse a técnica em raio-x Rosana da Silva.

Lei ineficaz
Outros profissionais questionam a medida. “Eu acho que é uma coisa que não tem sentido. Porque nós usamos sapatos, usamos outras coisas que não seja o jaleco branco. Não é o jaleco branco que vai fazer que haja contaminação hospitalar”, disse o médico Theofanis Konstadinidis.
Para Maria Beatriz Souza Dias, infectologista e coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Sírio Libanês, a lei é ineficaz. "Se você for única e exclusivamente pelo isolamento de bactérias, você vai ver que no estetoscópio, no celular você também encontra esse tipo de agente, provavelmente se você cultivar as canetas também vai encontrar esse tipo de agente, ou seja, tudo aquilo que a mão toca pode veicular bactérias hospitalares e não hospitalares", afirmou.
No lugar da lei, Maria Beatriz disse preferir ver uma grande campanha para conscientizar a população, inclusive os médicos, da importância de lavar as mãos. "É parte da cultura e as pessoas sabem que elas devem higienizar as mãos, mas elas higienizam de uma forma geral, menos do que deveriam", comentou.

Exigência já existe desde 2005:

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) afirma que a lei apenas reforça uma exigência do Ministério da Saúde, que existe desde 2005. “É uma norma federal que já trata de vestimentas. Então, tudo aquilo que você utiliza dentro do hospital deve ficar dentro do hospital. Infelizmente, essa norma não é respeitada”, afirmou a conselheira do Coren-SP Maria Angélica Guglielmi.
 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Direitos dos Pacientes: quais são as obrigações do seu médico e do hospital.


- Quais são seus direitos como paciente?
Nós sabemos quais são nossos deveres e como devemos nos comportar em uma consulta médica, mas e quais são as obrigações dos médicos e nossos direitos?
Os direitos dos pacientes estão dispostos na Constituição Federal, no Código de Ética Médica, no Estatuto do Idosos e no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em leis federais e estaduais e em portarias do Ministério da Saúde.
- Direitos dos pacientes:
Receber atendimento médico é um direito de todos:
• Todo cidadão tem direito a cuidados médicos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, sexo, idade, condição social, nacionalidade, opinião política, religiosa ou de outra natureza, ou por ser portador de qualquer doença, infecto-contagiosa ou não.
• A maternidade e a infância requerem cuidados especiais.
• Todo paciente tem direito a atendimento gratuito e atencioso, em instituição pública ou privada conveniada com o SUS, respeitados seus interesses, segurança e pudor, em local digno e adequado.
• Serão utilizados todos os recursos disponíveis para exames e tratamento em favor do paciente.
• É direito do paciente receber tratamento de urgência em períodos festivosferiados ou durante greves profissionais, devendo os hospitais e clínicas manter serviços de emergência preparados para prestar atendimento.
• Em caso de urgência, o paciente tem direito a atendimento imediato na unidade em que estiver, se não houver outro médico ou serviço de saúde em condições de fazê-lo.
• O paciente, ou seu responsável, tem direito a ficha clínica ou prontuário médico individual, com resultado dos exames, descrição de seu estado de saúde e do tratamento a que está
sendo submetido.
- Todo paciente até 17 anos ou acima de 60 anos tem direito a um acompanhante tempo integral
• Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência, em tempo integral, de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de crianças e adolescentes (até 17 anos).
• É obrigatório aos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o SUS, viabilizar meios que permitam a presença de acompanhante de pacientes maiores de 60 anos de idade, durante o período de internação.
- Todo paciente tem direito a explicações sobre os tratamentos que serão realizados:
• Qualquer procedimento médico (exame ou tratamento) será realizado com o conhecimento e consentimento prévio do paciente. Para isso, ele pode exigir explicações claras sobre seu estado de saúde, os métodos e resultados de seus exames, o tratamento a que deve ser submetido, bem como os riscos, objetivos e a provável duração deste. Além do mais, o médico deverá fornecer todas as explicações necessárias, em linguagem clara e acessível ao paciente, de forma que ele compreenda plenamente todas as questões envolvidas.
• Se o médico julgar que uma comunicação direta ao paciente pode causar-lhe danos, ou, ainda, se ele não estiver em condições de compreender, as explicações serão fornecidas a seu responsável, que dará, ou não, consentimento para os procedimentos médicos. O paciente, ou seu responsável, tem direito de desistir do consentimento dado anteriormente. O médico poderá solicitar que o paciente, ou seu responsável, dê o consentimento por escrito, assim como declaração da desistência do exame ou tratamento. Quando o paciente estiver correndo risco de vida, o médico responsável determinará os
exames e tratamentos necessários, independentemente de conhecimento ou consentimento prévios do paciente.
• Serão informadas ao paciente as prováveis causas de sua doença e as condições que podem agravá-la. Quando trabalhador, o paciente será alertado sobre condições de trabalho que coloquem em risco sua saúde.
• As receitas médicas serão dadas por escrito, em letra legível, e nelas deverão constar identificação clara do nome do médico e seu número de registro no Conselho Regional de Medicina. Delas constarão o nome comercial do medicamento e do genérico, quando houver, e a forma de utilização.
• É direito do paciente solicitar todo esclarecimento que julgar necessário para o tratamento correto.
- Sigilo médico é lei
• As informações sobre o paciente são segredos profissionais. O médico só poderá revelá-las com autorização expressa do paciente ou se houver riscos à saúde de terceiros, à saúde pública ou por imposição legal. Se o paciente não tiver capacidade de avaliar e solucionar seus problemas, e a não-revelação de seus segredos puder acarretar danos à sua saúde, as informações serão reveladas ao seu responsável.
Todo médico deverá utilizar materiais descartáveis no tratamento e só realizar procedimentos de pesquisa com o consentimento do paciente
• É direito do paciente exigir que todo material utilizado nos procedimentos médicos seja descartável ou esterilizado e manipulado higienicamente. Quando estiver internado, o paciente tem direito a alimentação adequada e higiênica, preparada sob orientação de nutricionista.
• Nos casos de procedimentos especiais, como doação e transplante, esterilização, fecundação artificial e abortamento, é direito do paciente receber todos os esclarecimentos, inclusive sobre seus aspectos legais.
• O paciente tem direito de recusar ou consentir em ser submetido a exames ou tratamentos experimentais ou que façam parte de pesquisa. Caso o paciente seja consultado sobre consentimento para utilização de métodos experimentais ou participação em pesquisas, é seu direito ser informado sobre os benefícios, riscos e probabilidades de alteração em suas condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da doença. O consentimento será feito por escrito. Se o paciente não estiver em condições de decidir, qualquer experiência ou pesquisa só poderá ser feita se for para seu próprio benefício e com o consentimento por escrito de seu responsável.
- Atestado médico é direito de todo paciente
• É direito do paciente receber declaração, atestado ou laudo médico para apresentação a seu empregador,assim como para transferência ou encaminhamento a outro profissional ou unidade de saúde para continuidade do tratamento ou na alta. Tais declarações serão dadas por escrito, em letra legível, assinadas, com identificação clara do nome do médico e seu número de registro no Conselho profissional.
• É direito dos familiares de paciente falecido serem imediatamente avisados de sua morte e receberem declaração de óbito emitida pelo médico que o assistia, exceto quando houver evidências de morte violenta.
• Ao prestar serviço em unidades públicas, o médico é proibido de encaminhar o paciente a serviços particulares, que acarretem despesas ao paciente.
• O paciente tem o direito de não ser abandonado pelo médico que o mantém sob seus cuidados. Para renunciar ao atendimento, o médico deve comunicar a renúncia ao paciente ou ao seu responsável legal, assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações necessárias ao médico que o suceder.
Extraído do livro “Use as Leis a Seu Favor” - http://www.selecoes.com.br/loja_produto.asp?id=2014132&area=1&categoria=201

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Você já ouviu falar de Bulário Eletrônico?



 

Bulário Eletrônico foi desenvolvido para facilitar o acesso rápido e gratuito da população em geral e do profissional de saúde a bulas de medicamentos.
A quantidade de bulas disponíveis no Bulário está aumentando à medida em que a Anvisa aprova as bulas alteradas pelas empresas, seguindo as novas regras estabelecidas em setembro de 2009. A Agência trabalha para que a maioria das bulas esteja disponível no Bulário até o final de 2014.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Como ajudar na comunicação



Comunicar envolve, além das palavras que são expressas por meio da fala ou da
escrita, todos os sinais transmitidos pelas expressões faciais, pela postura corporal e
também pela proximidade ou distância que se mantém entre as pessoas; a capacidade e
jeito de tocar, ou mesmo o silêncio em uma conversa.

Algumas vezes a pessoa cuidada pode ficar irritada por não conseguir falar ou se
expressar, embora entenda o que falam com ela. Para facilitar a comunicação, serão
descritas a seguir algumas dicas:

• Use frases curtas e objetivas.

• No caso de pessoas idosas, evite tratá-las como crianças utilizando termos
inapropriados como “vovô”, “querido” ou ainda utilizando termos diminutivos
desnecessários como “bonitinho”, “lindinho”, a menos que a pessoa goste. 

• O cuidador deve repetir a fala, quando essa for erroneamente interpretada,
utilizando palavras diferentes.

• Fale de frente, sem cobrir a boca, não se vire ou se afaste enquanto fala e procure ambientes iluminados para que a pessoa além  de ouvir veja o movimento dos
lábios da pessoa que fala com ela, assim entenderá melhor.

• Aguarde a resposta da primeira pergunta antes de elaborar a segunda, pois a pessoa pode necessitar de um tempo maior para entender o que foi falado e responder.

Não interrompa a pessoa no meio de sua fala, demonstrando pressão impaciência.
É necessário permitir que ele conclua o seu próprio pensamento.

• Caso o cuidador não entenda a fala da pessoa cuidada, peça que escreva o que
quer dizer. Se a pessoa cuidada não puder escrever, faça perguntas que ela possa
responder com gestos e combine com ela que gestos serão usados, por exemplo:
fazer sim ou não com a cabeça, franzir a testa ou piscar os olhos, entre outros.

• Diminua os ruídos no ambiente onde a pessoa cuidada permanece.

• Sempre que a pessoa demonstrar não ter entendido o que foi falado , repita o que falou com calma evitando constranger a pessoa cuidada.

• Procure falar de forma clara e pausada e aumente o tom de voz somente se isso
realmente for necessário.

• Verifique a necessidade e condições de próteses dentárias e/ou auditivas que
possam estar dificultando a comunicação.

• Converse e cante com a pessoa, pois essas atividades estimulam o uso da voz.

• A música ajuda a pessoa cuidada a recordar pessoas, sentimentos e situações que
ocorreram com ela, ajudando na sua comunicação.

• O toque, o olhar, o beijo, o carinho são outras formas de comunicação que ajudam o cuidador a compreender a pessoa cuidada e ser compreendido por ela.

Alterações que podem ser encontradas na comunicação

Algumas mudanças na maneira da pessoa cuidada se comunicar que podem sugerir
alguma alteração do seu estado de saúde. Cuidador, observe  alguns exemplos: 

• Dificuldade para expressar uma idéia e, no lugar, usar uma palavra ou frase
relacionada com essa idéia, por exemplo: em vez de dizer caneta, diz: “aquela
coisa de escrever”.

• Não entender ou entender apenas parte do que falam com ela.

• Fala sem nexo ou sem sentido.

• Dificuldade para escrever e para entender o que está escrito.

• Não conseguir conversar, parar a conversa no meio, parece que não percebe as
pessoas que estão perto dela, ou falar sozinha.

•Dificuldade para expressar as emoções: pode sorrir quando sente dor ou
demonstrar tristeza e chorar quando está satisfeita, se agitar ou ficar ansioso ao
expressar carinho e afeto.

•As dificuldades de comunicação são sinais freqüentemente presentes na demência
e outras doenças neurológicas. Caso o cuidador observe uma ou mais dessas
alterações deve procurar a Unidade de Saúde.
É comum as pessoas  idosas e também as pessoas  com demência, doença de
Alzheimer,  esquecer de situações vividas, do nome de pessoas e coisas, trocar palavras.
Essas  situações  provocam embaraços e angústia tanto à pessoa cuidada como aos familiares.

É importante que o cuidador ao se referir a alguém  conhecido, explique à pessoa cuidada de quem está falando: “Maria, sua filha”; “João, seu vizinho”, assim a pessoa vai se situando melhor na conversa e vai relembrando pessoas e fatos que havia esquecido.
 É  preciso falar  com simplicidade e  pedir que a pessoa  toque objetos, retratos e quadros, isso ajuda a “puxar” a memória e a melhorar a conversa.


Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf

sábado, 14 de julho de 2012

DOENÇA DE ALZHEIMER E AS ALUCINAÇÕES.

DOENÇA DE ALZHEIMER E ALUCINAÇÕES:
Algumas pessoas podem apresentar alucinações visuais ou auditivas, quando apresentam a falsa impressão - sem que haja um estímulo externo - de estar vendo ou ouvindo coisas que outras pessoas não vêem ou ouvem, respectivamente.

Esta alteração de comportamento provoca grande transtorno no seio familiar, especialmente porque, a maioria das pessoas não estão preparadas para administrar bem esta situação.

Esta é uma situação muito especial e requer calma e paciência para trazer o paciente de volta à realidade, sem grandes traumas.

São várias as causas que geram crises de alucinação e o paciente deve passar por uma avaliação médica para determiná-las com segurança.

Deve-se estar atento à presença de doenças do sistema urinário, infecções, dependência de álcool, reações adversas às medicações utilizadas, desidratação, dores severas e presença de fecaloma (fezes em consistência de pedra).

O cuidador deverá estar atento às reações colaterais dos medicamentos utilizados pelo paciente (efeito que ocorre simultaneamente ao desejado, nem sempre confortável para o paciente).

Em presença de qualquer reação adversa (efeito indesejado e não esperado apresentado pelo paciente), como mudanças comportamentais, tremores etc. o médico deve ser avisado imediatamente.

Com o avançar da idade, a diminuição das acuidades visual e auditiva pode ser um fator desencadeante de alucinação. É importante que o paciente visite regularmente seu médico para avaliação dessas funções e possível encaminhamento à especialistas em oftalmologia e fonoaudiologia.

Não se deve discutir com o paciente aquilo que ele diz ver ou ouvir, tampouco entrar na alucinação concordando com aquilo que ele vê ou ouve. Frases como: "sei que você viu, mas eu não vi", costumam acalmar e transmitem confiança.

Tente conduzir o paciente para outro lugar da casa, convidando-o a passar por áreas mais claras, quando a alucinação acontece.

Busque atividades interessantes que o agradem e distraiam, observe fotos de paisagens bonitas, álbuns de família. Estes são alguns exemplos que ajudam a reduzir alucinações.

Tente trabalhar sempre na tentativa de trazer o paciente à realidade. Observe quais ruídos, objetos etc. são responsáveis pela alucinação e providencie para que sejam removidos.

Cortinas, papéis de parede ou louças estampadas costumam gerar crises, nesse caso, é conveniente substituí-los por padronagens lisas e claras.

Sombras na janela, podem ser provocadas por vegetação (folhas de árvores que balançam ao vento), e neste caso, devem ser podadas.

Evite espelhos, em algum momento da evolução da doença eles podem desencadear uma crise alucinatória, quando por exemplo o paciente perder a capacidade de reconhecer sua própria imagem refletida. Cobri-los ou removê-los é o ideal.

Saiba respeitar uma crise de alucinação, que para o paciente é bastante real, com palavras calmas, tom de voz suave e o toque carinhoso, traga-o de volta à realidade, transmitindo-Ihe confiança.

HIDRATAÇÃO : PODE EVITAR MUITOS PROBLEMAS.

HIDRATAÇÃO:

Cuidados essênciais com idosos, e principalmente com os portadores da doença de alzheimer, ao longo do dia perdemos líquidos corporais através do suor, urina, evacuações, nos casos de vômitos, coriza, diarréias, e necessitamos de reposição adequada para manter o organismo funcionando.

Queixas de hipotensão (pressão baixa), acúmulo de secreções bronco-pulmonares (catarro), obstipação intestinal (prisão de ventre), são algumas das complicações que na maioria das vezes estão relacionadas a quadros de desidratação, que nos pacientes idosos pode dar origem a complicações clínicas sérias e de difícil manejo.

Oferecer líquidos é de extrema importância, não se deve esquecer que eles colaboram para o equilíbrio de todos os sistemas orgânicos.

Deve-se oferecer uma quantidade de líquidos equivalente a 2 litros por dia, na forma de água, chás, sucos, vitaminas etc.

O volume indicado deve ser fracionado em pequenas doses que ao fim do dia devem somar 2000ml.

Deve-se garantir que a quantidade de líquidos ingerida seja mais ou menos igual às perdas (urina, suor, lágrimas, saliva).

Oferecer copos cheios de água causam uma sensação de plenitude gástrica desconfortável para o paciente, ofereça pequenas quantidades, várias vezes ao dia.

Lembrar que a maioria dos idosos ingere pouca quantidade de água pura. Colocar sabor na água como os sucos, refrescos, etc. é uma estratégia eficaz.

A ingestão adequada de líquidos também é de extrema importância para a manutenção do adequado turgor cutâneo (elasticidade da pele), melhorando conseqüentemente a resistência da pele.

Pacientes diabéticos devem receber líquidos adoçados artificialmente.

Aqueles que possuem restrição de líquidos prescrita por médico devem respeitá-la com rigor.

Idosos acumulam facilmente secreções bronco-pulmonares, a oferta adequada de líquidos possibilita uma expectoração mais rápida, prevenindo infecções.

Nas fases mais avançadas, devem ser servidos sucos espessos - como vitaminas, ou engrossados com gelatina, por exemplo - eles reduzem os riscos de engasgamentos.

Jamais ofereça líquidos com o paciente deitado, este deve estar em posição sentada ou recostada em travesseiros. Esta medida reduz o risco de aspirações e otites (dor de ouvido).

Atenção! Quedas de pressão arterial, diurese concentrada (urina escura) e baixo débito urinário (pouco volume de urina) podem estar associados à baixa ingestão de líquidos.

A obstipação intestinal (intestino preso) é outra queixa comum que também pode estar associada a baixa ingestão de líquidos, imobilidade e dieta inadequada.

Lembre-se de que o coração (assim como uma bomba d´água) necessita de volume para trabalhar adequadamente. A falta de líquidos pode trazer conseqüências graves para o paciente.

Pacientes que apresentam dificuldade para digerir alimentos (disfagia) devem receber alimentação específica, orientadas por profissionais especializados (fonoaudiólogos e nutricionistas).

Em determinados momentos da evolução da doença pode haver necessidade da colocação de sondas para alimentação e especialmente para hidratação.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A prevenção é o melhor remedio! Gripe H1N1


Gripe H1N1

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.

O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.

Segundo a OMS e o CDC (Center for Deseases Control), um centro de controle de enfermidades, nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada (71º Celsius).

Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.

Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

Vacina

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios quepode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicaçõesgraves em muitos casos.

Existe ainda uma vacina com ação trivalente, poisimuniza contra o H1N1e o H3N2 dainfluenza A e contra o da influenza B.

É bom lembrar que a vacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.

Tratamento

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.

Recomendações

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:

* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;

* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;

* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;

* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;

* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;

* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;

* Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.



http://drauziovarella.com.br