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terça-feira, 31 de julho de 2012

Direitos dos Pacientes: quais são as obrigações do seu médico e do hospital.


- Quais são seus direitos como paciente?
Nós sabemos quais são nossos deveres e como devemos nos comportar em uma consulta médica, mas e quais são as obrigações dos médicos e nossos direitos?
Os direitos dos pacientes estão dispostos na Constituição Federal, no Código de Ética Médica, no Estatuto do Idosos e no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em leis federais e estaduais e em portarias do Ministério da Saúde.
- Direitos dos pacientes:
Receber atendimento médico é um direito de todos:
• Todo cidadão tem direito a cuidados médicos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, sexo, idade, condição social, nacionalidade, opinião política, religiosa ou de outra natureza, ou por ser portador de qualquer doença, infecto-contagiosa ou não.
• A maternidade e a infância requerem cuidados especiais.
• Todo paciente tem direito a atendimento gratuito e atencioso, em instituição pública ou privada conveniada com o SUS, respeitados seus interesses, segurança e pudor, em local digno e adequado.
• Serão utilizados todos os recursos disponíveis para exames e tratamento em favor do paciente.
• É direito do paciente receber tratamento de urgência em períodos festivosferiados ou durante greves profissionais, devendo os hospitais e clínicas manter serviços de emergência preparados para prestar atendimento.
• Em caso de urgência, o paciente tem direito a atendimento imediato na unidade em que estiver, se não houver outro médico ou serviço de saúde em condições de fazê-lo.
• O paciente, ou seu responsável, tem direito a ficha clínica ou prontuário médico individual, com resultado dos exames, descrição de seu estado de saúde e do tratamento a que está
sendo submetido.
- Todo paciente até 17 anos ou acima de 60 anos tem direito a um acompanhante tempo integral
• Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência, em tempo integral, de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de crianças e adolescentes (até 17 anos).
• É obrigatório aos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o SUS, viabilizar meios que permitam a presença de acompanhante de pacientes maiores de 60 anos de idade, durante o período de internação.
- Todo paciente tem direito a explicações sobre os tratamentos que serão realizados:
• Qualquer procedimento médico (exame ou tratamento) será realizado com o conhecimento e consentimento prévio do paciente. Para isso, ele pode exigir explicações claras sobre seu estado de saúde, os métodos e resultados de seus exames, o tratamento a que deve ser submetido, bem como os riscos, objetivos e a provável duração deste. Além do mais, o médico deverá fornecer todas as explicações necessárias, em linguagem clara e acessível ao paciente, de forma que ele compreenda plenamente todas as questões envolvidas.
• Se o médico julgar que uma comunicação direta ao paciente pode causar-lhe danos, ou, ainda, se ele não estiver em condições de compreender, as explicações serão fornecidas a seu responsável, que dará, ou não, consentimento para os procedimentos médicos. O paciente, ou seu responsável, tem direito de desistir do consentimento dado anteriormente. O médico poderá solicitar que o paciente, ou seu responsável, dê o consentimento por escrito, assim como declaração da desistência do exame ou tratamento. Quando o paciente estiver correndo risco de vida, o médico responsável determinará os
exames e tratamentos necessários, independentemente de conhecimento ou consentimento prévios do paciente.
• Serão informadas ao paciente as prováveis causas de sua doença e as condições que podem agravá-la. Quando trabalhador, o paciente será alertado sobre condições de trabalho que coloquem em risco sua saúde.
• As receitas médicas serão dadas por escrito, em letra legível, e nelas deverão constar identificação clara do nome do médico e seu número de registro no Conselho Regional de Medicina. Delas constarão o nome comercial do medicamento e do genérico, quando houver, e a forma de utilização.
• É direito do paciente solicitar todo esclarecimento que julgar necessário para o tratamento correto.
- Sigilo médico é lei
• As informações sobre o paciente são segredos profissionais. O médico só poderá revelá-las com autorização expressa do paciente ou se houver riscos à saúde de terceiros, à saúde pública ou por imposição legal. Se o paciente não tiver capacidade de avaliar e solucionar seus problemas, e a não-revelação de seus segredos puder acarretar danos à sua saúde, as informações serão reveladas ao seu responsável.
Todo médico deverá utilizar materiais descartáveis no tratamento e só realizar procedimentos de pesquisa com o consentimento do paciente
• É direito do paciente exigir que todo material utilizado nos procedimentos médicos seja descartável ou esterilizado e manipulado higienicamente. Quando estiver internado, o paciente tem direito a alimentação adequada e higiênica, preparada sob orientação de nutricionista.
• Nos casos de procedimentos especiais, como doação e transplante, esterilização, fecundação artificial e abortamento, é direito do paciente receber todos os esclarecimentos, inclusive sobre seus aspectos legais.
• O paciente tem direito de recusar ou consentir em ser submetido a exames ou tratamentos experimentais ou que façam parte de pesquisa. Caso o paciente seja consultado sobre consentimento para utilização de métodos experimentais ou participação em pesquisas, é seu direito ser informado sobre os benefícios, riscos e probabilidades de alteração em suas condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da doença. O consentimento será feito por escrito. Se o paciente não estiver em condições de decidir, qualquer experiência ou pesquisa só poderá ser feita se for para seu próprio benefício e com o consentimento por escrito de seu responsável.
- Atestado médico é direito de todo paciente
• É direito do paciente receber declaração, atestado ou laudo médico para apresentação a seu empregador,assim como para transferência ou encaminhamento a outro profissional ou unidade de saúde para continuidade do tratamento ou na alta. Tais declarações serão dadas por escrito, em letra legível, assinadas, com identificação clara do nome do médico e seu número de registro no Conselho profissional.
• É direito dos familiares de paciente falecido serem imediatamente avisados de sua morte e receberem declaração de óbito emitida pelo médico que o assistia, exceto quando houver evidências de morte violenta.
• Ao prestar serviço em unidades públicas, o médico é proibido de encaminhar o paciente a serviços particulares, que acarretem despesas ao paciente.
• O paciente tem o direito de não ser abandonado pelo médico que o mantém sob seus cuidados. Para renunciar ao atendimento, o médico deve comunicar a renúncia ao paciente ou ao seu responsável legal, assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações necessárias ao médico que o suceder.
Extraído do livro “Use as Leis a Seu Favor” - http://www.selecoes.com.br/loja_produto.asp?id=2014132&area=1&categoria=201

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Você já ouviu falar de Bulário Eletrônico?



 

Bulário Eletrônico foi desenvolvido para facilitar o acesso rápido e gratuito da população em geral e do profissional de saúde a bulas de medicamentos.
A quantidade de bulas disponíveis no Bulário está aumentando à medida em que a Anvisa aprova as bulas alteradas pelas empresas, seguindo as novas regras estabelecidas em setembro de 2009. A Agência trabalha para que a maioria das bulas esteja disponível no Bulário até o final de 2014.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Como ajudar na comunicação



Comunicar envolve, além das palavras que são expressas por meio da fala ou da
escrita, todos os sinais transmitidos pelas expressões faciais, pela postura corporal e
também pela proximidade ou distância que se mantém entre as pessoas; a capacidade e
jeito de tocar, ou mesmo o silêncio em uma conversa.

Algumas vezes a pessoa cuidada pode ficar irritada por não conseguir falar ou se
expressar, embora entenda o que falam com ela. Para facilitar a comunicação, serão
descritas a seguir algumas dicas:

• Use frases curtas e objetivas.

• No caso de pessoas idosas, evite tratá-las como crianças utilizando termos
inapropriados como “vovô”, “querido” ou ainda utilizando termos diminutivos
desnecessários como “bonitinho”, “lindinho”, a menos que a pessoa goste. 

• O cuidador deve repetir a fala, quando essa for erroneamente interpretada,
utilizando palavras diferentes.

• Fale de frente, sem cobrir a boca, não se vire ou se afaste enquanto fala e procure ambientes iluminados para que a pessoa além  de ouvir veja o movimento dos
lábios da pessoa que fala com ela, assim entenderá melhor.

• Aguarde a resposta da primeira pergunta antes de elaborar a segunda, pois a pessoa pode necessitar de um tempo maior para entender o que foi falado e responder.

Não interrompa a pessoa no meio de sua fala, demonstrando pressão impaciência.
É necessário permitir que ele conclua o seu próprio pensamento.

• Caso o cuidador não entenda a fala da pessoa cuidada, peça que escreva o que
quer dizer. Se a pessoa cuidada não puder escrever, faça perguntas que ela possa
responder com gestos e combine com ela que gestos serão usados, por exemplo:
fazer sim ou não com a cabeça, franzir a testa ou piscar os olhos, entre outros.

• Diminua os ruídos no ambiente onde a pessoa cuidada permanece.

• Sempre que a pessoa demonstrar não ter entendido o que foi falado , repita o que falou com calma evitando constranger a pessoa cuidada.

• Procure falar de forma clara e pausada e aumente o tom de voz somente se isso
realmente for necessário.

• Verifique a necessidade e condições de próteses dentárias e/ou auditivas que
possam estar dificultando a comunicação.

• Converse e cante com a pessoa, pois essas atividades estimulam o uso da voz.

• A música ajuda a pessoa cuidada a recordar pessoas, sentimentos e situações que
ocorreram com ela, ajudando na sua comunicação.

• O toque, o olhar, o beijo, o carinho são outras formas de comunicação que ajudam o cuidador a compreender a pessoa cuidada e ser compreendido por ela.

Alterações que podem ser encontradas na comunicação

Algumas mudanças na maneira da pessoa cuidada se comunicar que podem sugerir
alguma alteração do seu estado de saúde. Cuidador, observe  alguns exemplos: 

• Dificuldade para expressar uma idéia e, no lugar, usar uma palavra ou frase
relacionada com essa idéia, por exemplo: em vez de dizer caneta, diz: “aquela
coisa de escrever”.

• Não entender ou entender apenas parte do que falam com ela.

• Fala sem nexo ou sem sentido.

• Dificuldade para escrever e para entender o que está escrito.

• Não conseguir conversar, parar a conversa no meio, parece que não percebe as
pessoas que estão perto dela, ou falar sozinha.

•Dificuldade para expressar as emoções: pode sorrir quando sente dor ou
demonstrar tristeza e chorar quando está satisfeita, se agitar ou ficar ansioso ao
expressar carinho e afeto.

•As dificuldades de comunicação são sinais freqüentemente presentes na demência
e outras doenças neurológicas. Caso o cuidador observe uma ou mais dessas
alterações deve procurar a Unidade de Saúde.
É comum as pessoas  idosas e também as pessoas  com demência, doença de
Alzheimer,  esquecer de situações vividas, do nome de pessoas e coisas, trocar palavras.
Essas  situações  provocam embaraços e angústia tanto à pessoa cuidada como aos familiares.

É importante que o cuidador ao se referir a alguém  conhecido, explique à pessoa cuidada de quem está falando: “Maria, sua filha”; “João, seu vizinho”, assim a pessoa vai se situando melhor na conversa e vai relembrando pessoas e fatos que havia esquecido.
 É  preciso falar  com simplicidade e  pedir que a pessoa  toque objetos, retratos e quadros, isso ajuda a “puxar” a memória e a melhorar a conversa.


Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf

sábado, 14 de julho de 2012

DOENÇA DE ALZHEIMER E AS ALUCINAÇÕES.

DOENÇA DE ALZHEIMER E ALUCINAÇÕES:
Algumas pessoas podem apresentar alucinações visuais ou auditivas, quando apresentam a falsa impressão - sem que haja um estímulo externo - de estar vendo ou ouvindo coisas que outras pessoas não vêem ou ouvem, respectivamente.

Esta alteração de comportamento provoca grande transtorno no seio familiar, especialmente porque, a maioria das pessoas não estão preparadas para administrar bem esta situação.

Esta é uma situação muito especial e requer calma e paciência para trazer o paciente de volta à realidade, sem grandes traumas.

São várias as causas que geram crises de alucinação e o paciente deve passar por uma avaliação médica para determiná-las com segurança.

Deve-se estar atento à presença de doenças do sistema urinário, infecções, dependência de álcool, reações adversas às medicações utilizadas, desidratação, dores severas e presença de fecaloma (fezes em consistência de pedra).

O cuidador deverá estar atento às reações colaterais dos medicamentos utilizados pelo paciente (efeito que ocorre simultaneamente ao desejado, nem sempre confortável para o paciente).

Em presença de qualquer reação adversa (efeito indesejado e não esperado apresentado pelo paciente), como mudanças comportamentais, tremores etc. o médico deve ser avisado imediatamente.

Com o avançar da idade, a diminuição das acuidades visual e auditiva pode ser um fator desencadeante de alucinação. É importante que o paciente visite regularmente seu médico para avaliação dessas funções e possível encaminhamento à especialistas em oftalmologia e fonoaudiologia.

Não se deve discutir com o paciente aquilo que ele diz ver ou ouvir, tampouco entrar na alucinação concordando com aquilo que ele vê ou ouve. Frases como: "sei que você viu, mas eu não vi", costumam acalmar e transmitem confiança.

Tente conduzir o paciente para outro lugar da casa, convidando-o a passar por áreas mais claras, quando a alucinação acontece.

Busque atividades interessantes que o agradem e distraiam, observe fotos de paisagens bonitas, álbuns de família. Estes são alguns exemplos que ajudam a reduzir alucinações.

Tente trabalhar sempre na tentativa de trazer o paciente à realidade. Observe quais ruídos, objetos etc. são responsáveis pela alucinação e providencie para que sejam removidos.

Cortinas, papéis de parede ou louças estampadas costumam gerar crises, nesse caso, é conveniente substituí-los por padronagens lisas e claras.

Sombras na janela, podem ser provocadas por vegetação (folhas de árvores que balançam ao vento), e neste caso, devem ser podadas.

Evite espelhos, em algum momento da evolução da doença eles podem desencadear uma crise alucinatória, quando por exemplo o paciente perder a capacidade de reconhecer sua própria imagem refletida. Cobri-los ou removê-los é o ideal.

Saiba respeitar uma crise de alucinação, que para o paciente é bastante real, com palavras calmas, tom de voz suave e o toque carinhoso, traga-o de volta à realidade, transmitindo-Ihe confiança.

HIDRATAÇÃO : PODE EVITAR MUITOS PROBLEMAS.

HIDRATAÇÃO:

Cuidados essênciais com idosos, e principalmente com os portadores da doença de alzheimer, ao longo do dia perdemos líquidos corporais através do suor, urina, evacuações, nos casos de vômitos, coriza, diarréias, e necessitamos de reposição adequada para manter o organismo funcionando.

Queixas de hipotensão (pressão baixa), acúmulo de secreções bronco-pulmonares (catarro), obstipação intestinal (prisão de ventre), são algumas das complicações que na maioria das vezes estão relacionadas a quadros de desidratação, que nos pacientes idosos pode dar origem a complicações clínicas sérias e de difícil manejo.

Oferecer líquidos é de extrema importância, não se deve esquecer que eles colaboram para o equilíbrio de todos os sistemas orgânicos.

Deve-se oferecer uma quantidade de líquidos equivalente a 2 litros por dia, na forma de água, chás, sucos, vitaminas etc.

O volume indicado deve ser fracionado em pequenas doses que ao fim do dia devem somar 2000ml.

Deve-se garantir que a quantidade de líquidos ingerida seja mais ou menos igual às perdas (urina, suor, lágrimas, saliva).

Oferecer copos cheios de água causam uma sensação de plenitude gástrica desconfortável para o paciente, ofereça pequenas quantidades, várias vezes ao dia.

Lembrar que a maioria dos idosos ingere pouca quantidade de água pura. Colocar sabor na água como os sucos, refrescos, etc. é uma estratégia eficaz.

A ingestão adequada de líquidos também é de extrema importância para a manutenção do adequado turgor cutâneo (elasticidade da pele), melhorando conseqüentemente a resistência da pele.

Pacientes diabéticos devem receber líquidos adoçados artificialmente.

Aqueles que possuem restrição de líquidos prescrita por médico devem respeitá-la com rigor.

Idosos acumulam facilmente secreções bronco-pulmonares, a oferta adequada de líquidos possibilita uma expectoração mais rápida, prevenindo infecções.

Nas fases mais avançadas, devem ser servidos sucos espessos - como vitaminas, ou engrossados com gelatina, por exemplo - eles reduzem os riscos de engasgamentos.

Jamais ofereça líquidos com o paciente deitado, este deve estar em posição sentada ou recostada em travesseiros. Esta medida reduz o risco de aspirações e otites (dor de ouvido).

Atenção! Quedas de pressão arterial, diurese concentrada (urina escura) e baixo débito urinário (pouco volume de urina) podem estar associados à baixa ingestão de líquidos.

A obstipação intestinal (intestino preso) é outra queixa comum que também pode estar associada a baixa ingestão de líquidos, imobilidade e dieta inadequada.

Lembre-se de que o coração (assim como uma bomba d´água) necessita de volume para trabalhar adequadamente. A falta de líquidos pode trazer conseqüências graves para o paciente.

Pacientes que apresentam dificuldade para digerir alimentos (disfagia) devem receber alimentação específica, orientadas por profissionais especializados (fonoaudiólogos e nutricionistas).

Em determinados momentos da evolução da doença pode haver necessidade da colocação de sondas para alimentação e especialmente para hidratação.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A prevenção é o melhor remedio! Gripe H1N1


Gripe H1N1

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.

O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.

Segundo a OMS e o CDC (Center for Deseases Control), um centro de controle de enfermidades, nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada (71º Celsius).

Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.

Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

Vacina

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios quepode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicaçõesgraves em muitos casos.

Existe ainda uma vacina com ação trivalente, poisimuniza contra o H1N1e o H3N2 dainfluenza A e contra o da influenza B.

É bom lembrar que a vacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.

Tratamento

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.

Recomendações

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:

* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;

* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;

* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;

* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;

* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;

* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;

* Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.



http://drauziovarella.com.br


terça-feira, 10 de julho de 2012

Úlcera de Pressão/ Escaras/ Feridas




As escaras são feridas que surgem na pele quando da pessoa que permanece muito
tempo numa mesma posição. É causada pela diminuição da  circulação do sangue nas
áreas do corpo que ficam em contato com a cama ou com a cadeira.

Os locais mais comuns  onde se formam as  escaras são: região final da coluna,
calcanhares, quadril, tornozelos, entre outros.


Como prevenir as escaras:

Estimule a pessoa cuidada a mudar  de posição pelo menos a cada 2 horas. À noite,
o cuidador pode mudar a pessoa de posição quando  acordar a pessoa cuidada  para dar
medicação, ou fazer outro cuidado.

·        Ao mudar a pessoa de lugar ou de posição, faça isso com muito cuidado, evitando que a  pele roce no lençol ou na cadeira, pois a pele está muito fina e frágil e pode se ferir. Mantenha a roupa da  cama e da pessoa bem  esticada, pois as rugas e dobras da roupa podem ferir a pele.

·        Cuidador, se a pessoa cuidada fica a maior parte do tempo em cadeira de rodas
ou poltrona,  é preciso  ajudá-la a aliviar o  peso do corpo sobre as nádegas.

·        Se a pessoa tem  força  nos braços: oriente a pessoa cuidada a  sustentar o
peso do corpo ora sobre uma nádega, ora sobre a outra.

·        Se a pessoa não consegue se apoiar nos braços: o cuidador deve ajudá-la a se
movimentar. Procure orientações da equipe de saúde como auxiliar a pessoa
cuidada nessa movimentação.

Alguns apoios podem ajudar a pessoa a se segurar e mudar de posição sozinha,
podem ser comprados ou improvisados em casa: barras de apoio para cabeceiras
da cama, faixas de pano amarradas na cabeceira, nas laterais ou nos pés da cama
ajudam a pessoa a levantar ou mudar de posição na cama.

·        O colchão de espuma tipo “caixa de ovo” ou piramidal ajuda a prevenir as escaras, pois protege os locais do corpo onde os ossos são mais salientes
e  ficam em contato com o colchão ou a cadeira.

·        Quando a pessoa não consegue controlar a saída de urina e/ou fezes, é necessário  proteger  o colchão com plástico,  apenas na região das  nádegas, e por cima do plástico  colocar  um lençol de algodão. A pele não deve ficar em contato com o plástico.

·        Proteja os locais do corpo onde os ossos são mais salientes com travesseiros,
almofadas, lençóis ou toalhas dobradas em forma de rolo, entre outros.

·        Leve a pessoa a um local onde possa tomar sol por 15 a 30 minutos, de preferência antes das 10 e depois das 16 horas, com a pele protegida por  filtro solar. O sol fortalece a pele, fixa as vitaminas no corpo e ajuda na cicatrização das escaras.

·        Ao colocar a comadre, peça ajuda a outra pessoa e cuide para não roçar a pele da
pessoa na comadre.

·        A pele de a pessoa cuidada precisa ser freqüentemente avaliada e bem hidratada.

Para manter a hidratação da pele é preciso:

·        Oferecer  líquidos em pequenas quantidades na forma de água, sucos e chás
várias vezes ao dia, mesmo que a pessoa cuidada não demonstre sentir sede.

Esse cuidado é importante, principalmente para  crianças e idosos, pois esses
podem rapidamente ficar desidratados.

·        Após o banho, massagear a pele da pessoa cuidada com creme ou óleo
apropriado, esse cuidado além de hidratar a pele melhora a circulação do
sangue.

·        Se a pessoa cuidada utilizar fraldas, é necessário trocá-las cada vez que urinar e
evacuar,  para evitar que a pele fique úmida.

·        Procure alimentar a pessoa fora da cama para evitar que os resíduos de
alimentos caídos no lençol machuquem a pele e possam provocar escaras. Caso
seja necessário alimentar a pessoa na cama, é preciso  catar todos os farelos e
resíduos de alimentos que possam  ter caído.

Tratamento das escaras:

O tratamento da escara é definido pela equipe de saúde, após avaliação.

Cabe ao cuidador fazer as mudanças de posição,  manter a área da escara limpa e seca, para evitar que fezes e urina contaminem a ferida e seguir as orientações da equipe de saúde.

Fique Atento: Ao fazer a higiene corporal,  evite  esfregar a pele com força, pois
isso  pode romper a pele. Faça movimentos suaves, use pouca quantidade de sabonete
e enxágüe bem, para que a pele da pessoa não fique ressecada.  A escara surge de uma hora para outra  e pode levar meses para cicatrizar.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Segurança do Idoso


 


A longevidade aumentou muito no Brasil, graças a avanços da medicina, melhorias no saneamento básico e controle de hábitos nocivos, como o tabagismo.
 Os idosos, contudo, são vítimas frequentes de golpistas e de aproveitadores, advertem os especialistas. Medidas simples, adotadas pelo pessoal da terceira idade, por seus amigos e parentes podem reduzir os riscos enfrentados por aqueles que merecem descanso e proteção, após uma vida de trabalho e de dedicação à família.

 

Dicas:

1.               Muito cuidado com a contratação de pessoas como acompanhantes, enfermeiras ou faxineiras para idosos. Devem apresentar recomendação de terceiros e indicar locais onde já trabalharam. A família do contratante deve, também, checar antecedentes criminais.

2.             Filhos, netos e sobrinhos podem instalar uma câmera de vídeo em local discreto, para acompanhar on-line como empregados tratam seus familiares mais velhos.


3.             Instrua constantemente seus pais ou avós para que não informem a estranhos, por telefone, pessoalmente ou na internet, dados bancários e referências sobre onde e como moram.


4.             Sempre que possível idosos devem ser acompanhados na ida ao banco, pois há criminosos que se especializaram em segui-los para roubar o dinheiro da aposentadoria ou pensão.


5.             É importante que familiares amigos e vizinhos mais jovens façam visitas de surpresa aos mais velhos, mostrando que há pessoas que se preocupam com eles. Isso pode evitar o ataque de bandidos.


6.             Além da proteção contra violência e assaltos, nossos amigos e familiares idosos devem contar com proteção no lar, para evitar acidentes domésticos. Devem-se instalar pisos e degraus antiderrapantes, e colocar apoios em paredes e portas para que possam se segurar.


7.             Se os idosos estiverem com perda de memória ou outros problemas de saude, é importante que tenham apoio em tempo integral, mesmo que para isso familiares tenham que se revezar ou somar recursos para a contratação de auxiliares.


8.             No futuro, uma vez que deveremos contar em 2030, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a sexta maior população mundial de idosos, seria importante criar delegacias do idoso em todo o Brasil.


9.             Esses policiais especializados e assistentes sociais deveriam visitar periodicamente idosos, que também são vítimas de golpes financeiros praticados por pessoas próximas, teoricamente de confiança.


10.         Porteiros, zeladores, seguranças e outros profissionais que atuam em prédios devem ser instruídos para tratar com respeito aqueles que estão na terceira idade, respeitando seu ritmo e suas necessidades específicas.


11.          Isso também deve ocorrer em serviços públicos ou de interesse público, como transporte coletivo urbano.


12.         Quem desrespeita ou trata mal os mais velhos se esquece de que, um dia, também fará parte deste segmento da população mundial.