O QUE FAZER??
• Emergência é sempre uma situação grave que acontece de repente e
requer ação imediata com a finalidade de resguardar a vida da pessoa.
•A pessoa cuidada por estar frágil e debilitada e pode a qualquer momento, ter piora no seu estado geral, sofrer um acidente, queda,
escorregão.
•As emergencias requerem cuidados imediatos, com a finalidade de evitar complicações graves ou morte da pessoa cuidada.
As
pessoas idosas podem ter mais de uma doença crônica, como exemplo:
hipertensão,diabetes, parkinson, alzheimer, sequelas de AVC. Doenças
reumáticas,entre outras, e seu estado geral podem alterar-se rapidamente.
•O surgimento súbito de sinais e sintomas que não tinham
anteriormente, tais como:
•Sonôlencia excessiva, confusão mental, agitação,
agressividade, podem indicar uma situação de emergência.
É
importante manter em local visivel os números de telefones dos serviços de
urgencia: SAMU 192, urgencia de convenio, home care, bombeiros e familiares.
Apresentaremos em sequência uma série sobre emergências no domicilio e como proceder:
Crise convulsiva:
•Convulsão é um fenômeno
electro-fisiológico anormal temporário que ocorre no cérebro
(descarga bio-energética) e
que resulta numa sincronização
anormal da actividade eléctrica neuronal.
Estas alterações podem reflectir-se a nível da tonacidade
corporal (gerando contrações involuntárias da musculatura, como movimentos
desordenados, ou outras reações anormais como desvio dos olhos e tremores),
alterações do estado mental, ou outros sintomas psíquicos
Sintomas:
•A crise convulsiva é generalizada quando há movimentos
de braços e pernas, desvio dos olhos e liberação dos esfíncteres associada à
perda da consciência.
•É denominada focal simples, quando as contrações
acontecem em um membro do corpo (braço ou perna) e não fazem com que a pessoa
perca a consciência. Se houver perda da consciência associada à contração de
apenas umm membro, dá-se o nome de "focal complexa".
•As crises podem se apresentar ainda como uma
"moleza" generalizada no corpo da pessoa; estas são as crises
atônicas.
•A crise de ausência se caracteriza pela perda da
consciência, em geral sem quedas e sem atividade motora.
A pessoa fica com o “olhar perdido” por alguns momentos.
Tipos de convulsão:
•As
convulsões generalizadas podem ser subdivididas:
•De
ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa fica
ausente do mundo consciente por um breve período.
•Clônicas:
causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do corpo.
•Mioclônicas: envolvem o movimento involuntário parte
superior do corpo e dos membros.
•Tônicas: resultam na contração súbita dos músculos.
Essas convulsões são mais comuns durante o sono.
•Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo
a pessoa desmaiar ou cair.
•Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas
das convulsões tônicas e clônicas.
Causas da convulsão:
•São várias as causas que podem levar à convulsão, sendo
as principais:
•Acidentes de carro, quedas e outros traumas na
cabeça(TCE);
•Intoxicações ou reações a medicamentos;
•Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém
nascidos em partos complicados);
•Epilepsias (crises convulsivas repetitivas não
relacionadas à febre nem a outras causas acima relacionadas; têm forte herança
familiar);
•Convulsão Febril (causada por febre).
•A crise convulsiva costuma ser um momento muito
estressante.
• A primeira coisa que deve se ter em mente é que a
maioria das crises dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a
crise é baixa.
• Assim, deve-se manter a calma para que se possa ajudar a
pessoa.
•Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da
crise:
•Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada),
evitando quedas e traumas;
•Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para
evitar traumas;
•Afrouxar roupas apertadas;
•Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa,
travesseiro;
•Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando
aspiração);
•Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel,
para facilitar a respiração;
Observar
se a pessoa consegue respirar
•Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
•Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar
barulho);
•Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a
crise;
•Procurar assistência médica.
•Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se
anotar os acontecimentos relacionados com a crise.
• Deve-se registrar:
•Início da crise;
•Duração da crise;
•Eventos significativos anteriores à crise;
•Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de
fezes ou urina nas roupas);
•Como são as contrações musculares;
•Forma de término da crise;
Nível de
consciência após a crise
•Várias medidas erradas são comumente realizadas no
socorro de uma pessoa com crise convulsiva. Não deve ser feito:
•NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas),
deve-se deixá-los livres;
•NÃO tentar balançar a pessoa. Isso evita a falta de ar.
•NÃO coloque os dedos dentro da boca da pessoa,
involuntariamente ela pode feri-lo.
•NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja
febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
•NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da
crise, pela boca.
• Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se
afogar ao engolir o comprimido e água.
•Se a convulsão for provocada por acidente ou
atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do
socorro médico.
•NÃO realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas
após a crise convulsiva.
•Medicamentos mais usados
em crises convulsivas:
Caso a pessoa cuidada faz uso de alguns dos medicamentos acima, estes deverão ser administrados mediante receita médica, seguindo rigorosamente dosagens corretas, horários pré-determinados pelo médico.
•Obs. A lingua não enrola, apenas relaxa, por isso a
obstrução da epiglote.
•Não adianta chamar a pessoa ela não ouvirá.
•Deitar a pessoa, ou sentar, lateralizar a cabeça; para
saida da secreção.
•Cuidado com a mandíbula, não colocar objetos, usar um
pano dobrado se tiver por perto, pode morder sua mão, e quebrar os dentes.
•Duração em média de cinco minutos, se ultrapassar este
período, chamar socorro urgente.
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