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terça-feira, 5 de junho de 2012

EMERGÊNCIAS NO DOMICILIO



O QUE FAZER??

                                      
• Emergência é sempre uma situação grave que acontece de repente e requer ação imediata com a finalidade de resguardar a vida da pessoa.

A pessoa cuidada por estar frágil e  debilitada   e pode a qualquer momento, ter piora no seu estado geral, sofrer um acidente, queda, escorregão.

As emergencias requerem cuidados imediatos, com a finalidade de evitar complicações graves ou morte da pessoa cuidada.

As pessoas idosas podem ter mais de uma doença crônica, como exemplo: hipertensão,diabetes, parkinson, alzheimer, sequelas de AVC. Doenças reumáticas,entre outras, e seu estado geral podem alterar-se rapidamente.
O surgimento súbito de sinais e sintomas que não tinham anteriormente, tais como:
Sonôlencia excessiva, confusão mental, agitação, agressividade, podem indicar uma situação de emergência.
É importante manter em local visivel os números de telefones dos serviços de urgencia: SAMU 192, urgencia de convenio, home care, bombeiros e familiares.
Apresentaremos em sequência uma série sobre emergências no domicilio e como proceder:
Crise convulsiva:
Convulsão é um fenômeno electro-fisiológico anormal temporário que ocorre no cérebro (descarga bio-energética) e que resulta numa sincronização anormal da actividade eléctrica neuronal.
Sintomas:
A crise convulsiva é generalizada quando há movimentos de braços e pernas, desvio dos olhos e liberação dos esfíncteres associada à perda da consciência.
É denominada focal simples, quando as contrações acontecem em um membro do corpo (braço ou perna) e não fazem com que a pessoa perca a consciência. Se houver perda da consciência associada à contração de apenas umm membro, dá-se o nome de "focal complexa".
As crises podem se apresentar ainda como uma "moleza" generalizada no corpo da pessoa; estas são as crises atônicas.
A crise de ausência se caracteriza pela perda da consciência, em geral sem quedas e sem atividade motora.
 A pessoa fica com o “olhar perdido” por alguns momentos.
Tipos de convulsão:
As convulsões generalizadas podem ser subdivididas:
De ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa fica ausente do mundo consciente por um breve período.
Clônicas: causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do corpo.
Mioclônicas: envolvem o movimento involuntário parte superior do corpo e dos membros.
Tônicas: resultam na contração súbita dos músculos. Essas convulsões são mais comuns durante o sono.
Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou cair.
Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas das convulsões tônicas e clônicas.
Causas da convulsão:
São várias as causas que podem levar à convulsão, sendo as principais:
Acidentes de carro, quedas e outros traumas na cabeça(TCE);
Intoxicações ou reações a medicamentos;
Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém nascidos em partos complicados);
Epilepsias (crises convulsivas repetitivas não relacionadas à febre nem a outras causas acima relacionadas; têm forte herança familiar);
Convulsão Febril (causada por febre).
A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante.
A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa.
Assim, deve-se manter a calma para que se possa ajudar a pessoa.
Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:
Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
Afrouxar roupas apertadas;
Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
Observar se a pessoa consegue respirar
Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise.
Deve-se registrar:
Início da crise;
Duração da crise;
Eventos significativos anteriores à crise;
Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
Como são as contrações musculares;
Forma de término da crise;
Nível de consciência após a crise
Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma pessoa com crise convulsiva. Não deve ser feito:
NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
NÃO tentar balançar a pessoa. Isso evita a falta de ar.
NÃO coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo.
NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca.
Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e água.
Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
NÃO realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas após a crise convulsiva.
Medicamentos  mais usados em crises convulsivas:
Caso a pessoa cuidada faz uso de alguns  dos medicamentos acima, estes deverão ser administrados mediante receita médica, seguindo rigorosamente dosagens corretas, horários pré-determinados pelo médico.

Obs. A lingua não enrola, apenas relaxa, por isso a obstrução da epiglote.
Não adianta chamar a pessoa ela não ouvirá.
Deitar a pessoa, ou sentar, lateralizar a cabeça; para saida da secreção.
Cuidado com a mandíbula, não colocar objetos, usar um pano dobrado se tiver por perto, pode morder sua mão, e quebrar os dentes.
Duração em média de cinco minutos, se ultrapassar este período, chamar socorro urgente.


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