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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

SURDEZ NA TERCEIRA IDADE...



Entre todas as dificuldades que afetam a vida de um
idoso, a perda auditiva é uma das mais frustrantes. Isto
porque, devido às dificuldades de comunicação, a surdez
isola o idoso da sua comunidade e o afasta das pessoas
que mais ama. Além disso, muitas vezes pode vir acompanhada de um zumbido permanente que compromete
ainda mais o seu bem-estar.

O problema é grave. Mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas de audição, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Mas o que poderia ser um
problema simples ganha contornos preocupantes. Cerca
de 60% dos afetados NÃO RECONHECEM a doença. A
falta de informação e o preconceito fazem com que a
maioria demore, em média, até SEIS ANOS para tomar
uma providência, escondendo seu problema.

O mais sensato é encaminhar o idoso para tratamento médico o quanto antes. Quanto mais o tempo passa,
mais o problema pode se agravar.


Por que as pessoas perdem a audição?

Com o envelhecimento é natural algumas pessoas
apresentarem algum grau de dificuldade para escutar, e
isso pode piorar quando associado a outros fatores como:
rolha de cera, perfuração da membrana timpânica, infecções da orelha, doenças congênitas, mal formações, distúrbios da tireóide, diabetes, pressão alta e  etc.

O que fazer?

Mesmo sem apresentar sintomas, os idosos devem consultar o médico Otorrinolaringologista para saber como
estão escutando. Isso ajudará a prevenir possíveis problemas e, ao sinal de qualquer dificuldade auditiva, ela
será detectada precocemente.
É necessário realizar um teste auditivo e outros exames
para diagnosticar a deficiência.
Detectada a deficiência auditiva, avalia-se a necessidade e a importância do tratamento adequado,que pode
ser medicamentoso, cirúrgico ou até mesmo  a indicação de um aparelho auditivo.

É importante lembrar que o uso de um aparelho auditivo só pode ser receitado por um médico, deve ser
adaptado de acordo com as necessidades específicas
de cada pessoa e bem orientado quanto aos cuidados
com sua manutenção para que aparelhos quebrados ou
mal ajustados não prejudiquem ainda mais o idoso.

Algumas dicas ajudam os familiares e amigos a melhorar
a convivência com pessoas com limitações auditivas:

Fale pausadamente e olhe de frente para a pessoa com
limitações auditivas.

Fale pouco mais alto, e NÃO GRITE.
Se a pessoa não compreender bem, repita o que foi dito 
empregando palavras diferentes. Isso aumenta a chance de compreensão.

Não fale gritando de outros aposentos da casa.
Incentive o uso de fones de ouvido para ouvir melhor a 
televisão e aparelhos de som.

Incentive a instalação de alarmes luminosos para a 
campainha da casa e do telefone. 

Incentive uma avaliação médica do problema. O acompanhamento médico deve ser constante.
Se houver indicação médica de aparelhos auditivos, estimule a usá-lo. Há aparelhos modernos, coloridos ou 
bem discretos. 
Faça com que o idoso escolha um modelo do seu gosto.




Quem é o primeiro profissional
que você deve procurar?
Otorrinolaringologista é o médico
mais indicado, pois é especializado
em ouvidos, nariz e garganta
e no tratamento dos distúrbios
da comunicação.


Esteja atento a esses sinais:


O idoso ouve a pessoa falando, mas não entende. 
Incapacidade auditiva: igrejas, teatro, cinema, rádio e TV.

O idoso não percebe alguém falando. Principalmente em ambientes ruidosos. 
Alterações como depressão, embaraço, frustração, raiva e medo, 
causados por incapacidade de comunicar-se com os outros. 

Isolamento social: a interação com família, amigos e comunidade é seriamente afetada. 
Intolerância (irritação) a sons de moderada à alta intensidade 
(principalmente os agudos). Se a pessoa fala baixo o idoso 
não ouve. Se grita, o idoso se incomoda.

Problemas de alerta e defesa: incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, 
telefone, campainha da porta, anúncios de emergências em 
rádio e TV. 




“Assim como há o envelhecimento da visão, e a pessoa
passa a ver menos, com a idade ela também passa a ouvir
menos. E como é natural usarmos óculos para poder amplificar as imagens, também deveríamos usar os aparelhos de
amplificação sonora (AAS), também chamados de próteses
auditivas, ou outros equipamentos auxiliares para a audição,
sem nenhum preconceito, como forma de minimizar os efeitos
negativos da deficiência auditiva que tanto aflige as pessoas”.



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