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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Quais são as principais causas da desnutrição no idoso?
 O envelhecimento é assinalado por uma perda progressiva de massa corpórea,
bem como pela mudança na maioria dos sistemas do organismo: sensorial,
gastrointestinal, metabólico, cardiovascular, renal, neurológico, psicossocial, musculoesquelético.
Todas essas modificações influenciam direta ou indiretamente no estado
nutricional do idoso, em especial, as modificações do trato gastrointestinal (TGI). Entre
os fatores que comprometem o estado nutricional dos idosos podemos citar:
- Redução da acuidade dos órgãos dos sentidos: alterações de visão, paladar,
olfato, audição e tato, que levam à perda do apetite, reduzindo a ingestão
energética necessária para manutenção de suas necessidades nutricionais.
- Alterações na cavidade bucal: ausência de dentes, próteses mal encaixadas,
doenças periodontais e redução da secreção salivar: diminuição do consumo de
alimentos mais duros tipo carnes, frutas e verduras cruas.
- Alterações gástricas e intestinais pela redução de movimentos peristálticos e da
secreção de ácido clorídrico (HCl), enzimas digestivas, fator intrínseco, sais
biliares: interferência na digestão, absorção e favorecimento da obstipação
intestinal
- Alterações metabólicas no pâncreas, fígado e rins, com dificuldades no processo
digestivo
- O uso prolongado de medicamentos, entre outros fatores.
. Como tratar a anorexia no idoso?
A anorexia (definição: recusa em se alimentar) do idoso é produzida por
múltiplos fatores em resposta a uma redução na taxa metabólica e da atividade física,
que se manifesta com o envelhecimento.
 Os mecanismos responsáveis pelo seu desenvolvimento ainda não estão completamente estabelecidos, entretanto, acabam provocando um quadro de desnutrição grave, conhecido como caquexia, cujo tratamento é difícil e o sucesso pequeno. Toda atenção e cuidado devem ser dispensados aos idosos que estão com anorexia, para tentarmos adequar a sua ingestão energética às
suas necessidades.
Inicialmente, é importante conhecer a história clínica, realizar o exame físico,
incluindo a avaliação nutricional cuidadosa e verificar os dados laboratoriais
disponíveis/apropriados. A terapêutica nutricional adequada, nesses casos
principalmente, desempenha papel importante na promoção da saúde, prevenção da
doença e no cuidado geral. Além de um suporte nutricional, agressivo, tanto via enteral
como parenteral, várias drogas (hormônio do crescimento, megestrol,
“ciprohepatadine”, tetraidrocanabinol, esteróides anabolizantes e antidepressivos) têm
sido utilizadas na tentativa de tratar a anorexia do idoso. Em particular, nos casos de
demência, não existe ainda um consenso de qual seria o melhor suporte nutricional. Ao
que se sugere, a nutrição enteral, por meio de sonda naso-entérica, não resulta em
benefício ou melhora de qualidade de vida para tais paciente. Cada caso deve ser
avaliado individualmente, e buscar o atendimento de suas necessidades nutricionais
dependerá do empenho, dedicação e atenção fornecidos por você, enquanto
nutricionista, pelos demais profissionais da equipe multiprofissional, de forma conjunta
e dialogada, e com certeza, em parceria com membros da família do idoso; somente
assim, obteremos o sucesso desejado no tratamento estabelecido.
 Quais estratégias de prevenção da Osteoporose no idoso?
Dentre as estratégias de prevenção da osteoporose e outras enfermidades nos
idosos, pode-se destacar:
- A elaboração de um programa que esteja atento aos hábitos alimentares
sedimentados;
- Contemplação de uma variedade qualitativa e quantitativamente suficientes de
alimentos, em especial os alimentos fontes de cálcio (leite e derivados, como
queijo, coalhada, iogurte, vegetais folhosos verde-escuro, entre outros) e ficar
atento aos fatores que reduzem a absorção de cálcio no planejamento dietético,
tais como: alimentos fontes de oxalatos na mesma refeição (frutas e vegetais), de
fitatos (cereais), ingestão concomitante com alimentos fontes de ferro, que
competem pelo mesmo sítio de absorção, ingestão deficiente de vitamina D, uso
de medicamentos como tetraciclina e sulfato ferroso e diuréticos tiazídicos. E
quando não for possível atingir a recomendação pela dieta, é necessário fazer a
suplementação do cálcio (500-600mg, de 1 a 2x/dia), dependendo de sua
ingestão diária;
- Associação de uma atividade física moderada balanceada com a ingestão energética.
- Buscar a contribuição do controle/prevenção de doenças intercorrentes.
Fonte : Entrevista concedida por Dra. Karine Anusca Martins, - Nutricionista e professora pela Universidade federal de Goias, ao blog Nutrição em Foco.


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