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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Como ajudar na comunicação



Comunicar envolve, além das palavras que são expressas por meio da fala ou da
escrita, todos os sinais transmitidos pelas expressões faciais, pela postura corporal e
também pela proximidade ou distância que se mantém entre as pessoas; a capacidade e
jeito de tocar, ou mesmo o silêncio em uma conversa.

Algumas vezes a pessoa cuidada pode ficar irritada por não conseguir falar ou se
expressar, embora entenda o que falam com ela. Para facilitar a comunicação, serão
descritas a seguir algumas dicas:

• Use frases curtas e objetivas.

• No caso de pessoas idosas, evite tratá-las como crianças utilizando termos
inapropriados como “vovô”, “querido” ou ainda utilizando termos diminutivos
desnecessários como “bonitinho”, “lindinho”, a menos que a pessoa goste. 

• O cuidador deve repetir a fala, quando essa for erroneamente interpretada,
utilizando palavras diferentes.

• Fale de frente, sem cobrir a boca, não se vire ou se afaste enquanto fala e procure ambientes iluminados para que a pessoa além  de ouvir veja o movimento dos
lábios da pessoa que fala com ela, assim entenderá melhor.

• Aguarde a resposta da primeira pergunta antes de elaborar a segunda, pois a pessoa pode necessitar de um tempo maior para entender o que foi falado e responder.

Não interrompa a pessoa no meio de sua fala, demonstrando pressão impaciência.
É necessário permitir que ele conclua o seu próprio pensamento.

• Caso o cuidador não entenda a fala da pessoa cuidada, peça que escreva o que
quer dizer. Se a pessoa cuidada não puder escrever, faça perguntas que ela possa
responder com gestos e combine com ela que gestos serão usados, por exemplo:
fazer sim ou não com a cabeça, franzir a testa ou piscar os olhos, entre outros.

• Diminua os ruídos no ambiente onde a pessoa cuidada permanece.

• Sempre que a pessoa demonstrar não ter entendido o que foi falado , repita o que falou com calma evitando constranger a pessoa cuidada.

• Procure falar de forma clara e pausada e aumente o tom de voz somente se isso
realmente for necessário.

• Verifique a necessidade e condições de próteses dentárias e/ou auditivas que
possam estar dificultando a comunicação.

• Converse e cante com a pessoa, pois essas atividades estimulam o uso da voz.

• A música ajuda a pessoa cuidada a recordar pessoas, sentimentos e situações que
ocorreram com ela, ajudando na sua comunicação.

• O toque, o olhar, o beijo, o carinho são outras formas de comunicação que ajudam o cuidador a compreender a pessoa cuidada e ser compreendido por ela.

Alterações que podem ser encontradas na comunicação

Algumas mudanças na maneira da pessoa cuidada se comunicar que podem sugerir
alguma alteração do seu estado de saúde. Cuidador, observe  alguns exemplos: 

• Dificuldade para expressar uma idéia e, no lugar, usar uma palavra ou frase
relacionada com essa idéia, por exemplo: em vez de dizer caneta, diz: “aquela
coisa de escrever”.

• Não entender ou entender apenas parte do que falam com ela.

• Fala sem nexo ou sem sentido.

• Dificuldade para escrever e para entender o que está escrito.

• Não conseguir conversar, parar a conversa no meio, parece que não percebe as
pessoas que estão perto dela, ou falar sozinha.

•Dificuldade para expressar as emoções: pode sorrir quando sente dor ou
demonstrar tristeza e chorar quando está satisfeita, se agitar ou ficar ansioso ao
expressar carinho e afeto.

•As dificuldades de comunicação são sinais freqüentemente presentes na demência
e outras doenças neurológicas. Caso o cuidador observe uma ou mais dessas
alterações deve procurar a Unidade de Saúde.
É comum as pessoas  idosas e também as pessoas  com demência, doença de
Alzheimer,  esquecer de situações vividas, do nome de pessoas e coisas, trocar palavras.
Essas  situações  provocam embaraços e angústia tanto à pessoa cuidada como aos familiares.

É importante que o cuidador ao se referir a alguém  conhecido, explique à pessoa cuidada de quem está falando: “Maria, sua filha”; “João, seu vizinho”, assim a pessoa vai se situando melhor na conversa e vai relembrando pessoas e fatos que havia esquecido.
 É  preciso falar  com simplicidade e  pedir que a pessoa  toque objetos, retratos e quadros, isso ajuda a “puxar” a memória e a melhorar a conversa.


Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf

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