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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA CUIDADOR DE IDOSO


ANA NERI HOME CARE SERVIÇOS DE ENFERMAGEM LTDA
              
 CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA CUIDADOR DE IDOSO


TURMA DE TERÇA-FEIRA 
INICIO: 15/01/2013 
TÉRMINO: 04/06/2013
ÁS 14:00 HRS. 
CARGA HORÁRIA 04 HRS/AULA.


TURMA DE SEXTA-FEIRA 
INICIO :18/01/2013 
TÉRMINO : 14/06/2013
ÁS 14:00 HRS.
CARGA HORÁRIA 04 HRS/AULA.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- O PROCESSO DE CUIDAR E PRECAUÇÕES PADRÃO E HIGIÊNE
- ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E  ORIENTAÇÃO ALIMENTAR E DIETA POR SONDA ENTERAL
- ACOMODAÇÃO DA PESSOA CUIDADA NA CAMA,CADEIRA DE RODAS E ADAPTAÇÕES AMBIENTAIS
- ESTIMULANDO O CORPO E OS SENTIDO E   VESTUÁRIO DO IDOSO
- COMO AUXLIAR NA COMUNICAÇÃO E  MEMÓRIA, (ESTIMULAÇÃO)
- PROTEÇÃO Á PESSOA CUIDADA, ÚLCERAS DE PRESSÃO E  SONDAGENS VESICAIS (CUIDADOS), SONDAGENS DE ALIVIO
- CUIDADOS COM OSTOMIAS, COLOSTOMIAS..
- MEDICAMENTOS (ARMAZENAMENTO, REAÇÕES ADVERSAS,AUTOMEDICAÇÃO,    ERROS...)
- AUTOMEDICAÇÃO (RISCOS)  E SINAIS VITAIS (AFERIÇÃO E INTERPRETAÇÃO)
- PROBLEMAS COM O SONO E EMERGÊNCIAS NO DOMICILIO ( TREINAMENTO) E MAUS TRATOS, LIDANDO COM A MORTE / ÓBITO / CUIDADOS COM TRAQUEOSTOMIAS
- DOENÇA DE ALZHEIMER / INSULINA E  ESPIRITUALIDADE E O IDOSO
- ENCERRAMENTO E ENTREGA DOS CERTIFICADOS.


VALOR DO CURSO : $ 450,00 Á VISTA
                                     $ 500,00 (EM 04 VEZES DE $ 125,00 , SENDO A 1° NA MATRÍCULA)


ENTREGA DO CERTIFICADO COM FREQUÊNCIA DE 85% DAS AULAS.
APOSTILA   IMPRESSA: $ 40,00 - ARQUIVO PDF GRATUITO

MATRÍCULAS ABERTAS, Á PARTIR DE  27/11/2012 :  20 VAGAS



Maiores Informações:

Ana Neri Home Care

(19) 3327-8908

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Quais são as principais causas da desnutrição no idoso?
 O envelhecimento é assinalado por uma perda progressiva de massa corpórea,
bem como pela mudança na maioria dos sistemas do organismo: sensorial,
gastrointestinal, metabólico, cardiovascular, renal, neurológico, psicossocial, musculoesquelético.
Todas essas modificações influenciam direta ou indiretamente no estado
nutricional do idoso, em especial, as modificações do trato gastrointestinal (TGI). Entre
os fatores que comprometem o estado nutricional dos idosos podemos citar:
- Redução da acuidade dos órgãos dos sentidos: alterações de visão, paladar,
olfato, audição e tato, que levam à perda do apetite, reduzindo a ingestão
energética necessária para manutenção de suas necessidades nutricionais.
- Alterações na cavidade bucal: ausência de dentes, próteses mal encaixadas,
doenças periodontais e redução da secreção salivar: diminuição do consumo de
alimentos mais duros tipo carnes, frutas e verduras cruas.
- Alterações gástricas e intestinais pela redução de movimentos peristálticos e da
secreção de ácido clorídrico (HCl), enzimas digestivas, fator intrínseco, sais
biliares: interferência na digestão, absorção e favorecimento da obstipação
intestinal
- Alterações metabólicas no pâncreas, fígado e rins, com dificuldades no processo
digestivo
- O uso prolongado de medicamentos, entre outros fatores.
. Como tratar a anorexia no idoso?
A anorexia (definição: recusa em se alimentar) do idoso é produzida por
múltiplos fatores em resposta a uma redução na taxa metabólica e da atividade física,
que se manifesta com o envelhecimento.
 Os mecanismos responsáveis pelo seu desenvolvimento ainda não estão completamente estabelecidos, entretanto, acabam provocando um quadro de desnutrição grave, conhecido como caquexia, cujo tratamento é difícil e o sucesso pequeno. Toda atenção e cuidado devem ser dispensados aos idosos que estão com anorexia, para tentarmos adequar a sua ingestão energética às
suas necessidades.
Inicialmente, é importante conhecer a história clínica, realizar o exame físico,
incluindo a avaliação nutricional cuidadosa e verificar os dados laboratoriais
disponíveis/apropriados. A terapêutica nutricional adequada, nesses casos
principalmente, desempenha papel importante na promoção da saúde, prevenção da
doença e no cuidado geral. Além de um suporte nutricional, agressivo, tanto via enteral
como parenteral, várias drogas (hormônio do crescimento, megestrol,
“ciprohepatadine”, tetraidrocanabinol, esteróides anabolizantes e antidepressivos) têm
sido utilizadas na tentativa de tratar a anorexia do idoso. Em particular, nos casos de
demência, não existe ainda um consenso de qual seria o melhor suporte nutricional. Ao
que se sugere, a nutrição enteral, por meio de sonda naso-entérica, não resulta em
benefício ou melhora de qualidade de vida para tais paciente. Cada caso deve ser
avaliado individualmente, e buscar o atendimento de suas necessidades nutricionais
dependerá do empenho, dedicação e atenção fornecidos por você, enquanto
nutricionista, pelos demais profissionais da equipe multiprofissional, de forma conjunta
e dialogada, e com certeza, em parceria com membros da família do idoso; somente
assim, obteremos o sucesso desejado no tratamento estabelecido.
 Quais estratégias de prevenção da Osteoporose no idoso?
Dentre as estratégias de prevenção da osteoporose e outras enfermidades nos
idosos, pode-se destacar:
- A elaboração de um programa que esteja atento aos hábitos alimentares
sedimentados;
- Contemplação de uma variedade qualitativa e quantitativamente suficientes de
alimentos, em especial os alimentos fontes de cálcio (leite e derivados, como
queijo, coalhada, iogurte, vegetais folhosos verde-escuro, entre outros) e ficar
atento aos fatores que reduzem a absorção de cálcio no planejamento dietético,
tais como: alimentos fontes de oxalatos na mesma refeição (frutas e vegetais), de
fitatos (cereais), ingestão concomitante com alimentos fontes de ferro, que
competem pelo mesmo sítio de absorção, ingestão deficiente de vitamina D, uso
de medicamentos como tetraciclina e sulfato ferroso e diuréticos tiazídicos. E
quando não for possível atingir a recomendação pela dieta, é necessário fazer a
suplementação do cálcio (500-600mg, de 1 a 2x/dia), dependendo de sua
ingestão diária;
- Associação de uma atividade física moderada balanceada com a ingestão energética.
- Buscar a contribuição do controle/prevenção de doenças intercorrentes.
Fonte : Entrevista concedida por Dra. Karine Anusca Martins, - Nutricionista e professora pela Universidade federal de Goias, ao blog Nutrição em Foco.


Os Perigos da Automedicação:

Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Ou pediu opinião a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasiões? A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina.

A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação.

O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.

Outra preocupação em relação ao uso do remédio refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro.

O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.

Conceito

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. A definição foi proferida durante Conferência de Nairobi, Quênia, em 1985.

Tipos de Uso Irracional de Medicamentos
Uso abusivo de medicamentos (polimedicação);
Uso inadequado de medicamentos antimicrobianos, freqüentemente em doses incorretas ou para infecções não-bacterianas;
Uso excessivo de injetáveis nos casos em que seriam mais adequadas formas farmacêuticas orais;
Prescrição em desacordo com as diretrizes clínicas;
Automedicação inadequada, frequentemente com medicamento que requer prescrição médica.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS)
Em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada.
Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais.
Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta.
Ações para o Uso Racional de Medicamentos

O Ministério da Saúde criou, em março de 2007, um Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM) – uma instância colegiada, representativa de segmentos governamentais e sociais afins ao tema e com caráter deliberativo.

O Comitê tem como papel propor estratégias e mecanismos de articulação, de monitoramento e de avaliação de ações destinadas à promoção do URM. Para garantir as implementações das ações, foi criado o Plano de Ação, composto por vertentes em quatro áreas: regulação, educação, informação e pesquisa.

Educanvisa

Com o objetivo de facilitar o aprendizado de temas complexos em saúde para o ensino fundamental, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou os jogos educativos Trilha da Saúde e Memória, disponíveis no site da Anvisa. O material didático serve como apoio ao aprendizado sobre propaganda e o uso racional de medicamentos.

O lançamento dos jogos educativos aconteceu em Santa Catarina, durante encontro realizado para apresentação do Programa Educanvisa, no projeto político-pedagógico das escolas para o biênio 2008/2009. A Educanvisa contempla orientações sobre o consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea.

Hospitais Sentinelas

Para incentivar o uso racional de medicamentos, a Anvisa também desenvolve ações na área de farmacovigilância. Um exemplo é o programa Rede de Hospitais Sentinela, que reúne um conjunto de hospitais e unidades de todo o país. Cada hospital integrante da rede possui um responsável por notificar efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.

Fonte: Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde.