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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Idoso de Mau humor? Baixa Auto-estima ? Desânimo ?


Distimia

 
Distimia é um tipo de depressão crônica, de moderada intensidade. Diferentemente da depressão que se instala de repente, a distimia não tem essa marca brusca de ruptura. O mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa auto-estima e elevado senso de autocrítica. Estão sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas. Na maior parte das vezes, tudo fica por conta de sua personalidade e temperamento complicado.

Sintomas
O principal sintoma é a irritabilidade, mas existem outros:
* Mau humor;
* Baixa auto-estima;
* Desânimo e tristeza;
* Predominância de pensamentos negativos;
* Alterações do apetite e do sono;
* Falta de energia para agir;
* Isolamento social;
* Tendência ao uso de drogas lícitas, ilicítas e de tranquilizantes.
Diagnóstico
O diagnóstico é eminentemente clínico. O dado mais importante a considerar é a manifestação dos sintomas durante pelo menos dois anos consecutivos.
Via de regra, os portadores de distimia desenvolvem concomitantemente episódios de depressão grave. Quando se recuperam, porém, retornam a um patamar de humor que está sempre abaixo do nível normal. A maior dificuldade é que raramente se dão conta do próprio problema. Acham que o mau humor, a falta de prazer e interesse pelas coisas e a tristeza que não dá trégua fazem parte de sua personalidade e do seu jeito de ver o mundo, e quase nunca procuram ajuda.
Diagnosticar o transtorno precocemente e introduzir o tratamento adequado é de extrema importância, uma vez que por volta de 15% a 20% dos pacientes tentam o suicídio.
Prevalência
A distimia pode aparecer na infância ou numa fase mais tardia da vida. O mais comum, porém, é que surja na adolescência. Há evidências de que muitos idosos já tinham manifestado sinais do transtorno na adolescência.
Na infância, acomete igualmente meninos e meninas. Depois, é mais prevalente nas mulheres do que nos homens.
Tratamento
A associação de medicamentos antidepressivos com psicoterapia tem apresentado bons resultados no tratamento da distimia. Isoladamente, um e outro não funcionam a contento. Embora os antidepressivos corrijam o distúrbio biológico, o paciente precisa aprender novas possibilidades de reagir e estabelecer relações inter-pessoais.
A psicoterapia sem respaldo farmacológico é contraproducente, porque cobra uma mudança de comportamento que a pessoa é incapaz de atingir por causa de sua limitação orgânica.
Recomendações
* Se você conhece alguém sempre de mau humor, irritado, pessimista, considere a possibilidade de que seja portador distimia, um distúrbio do humor para o qual existe tratamento, e tente convencê-lo a procurar assistência médica;
* Fique atento: a distimia, assim como a depressão clássica, pode acometer crianças e adolescentes. Às vezes, esses transtornos estão camuflados atrás do baixo rendimento escolar, do comportamento anti-social e do temperamento agressivo que não conseguem controlar;
* Se, nos últimos dois anos pelo menos, seus amigos e parentes têm comentando que você anda de cara amarrada, irritado, descontente com tudo e com todos, esteja certo de que isso não é normal, procure um médico;
* Não subestime os sintomas da distimia. Para aliviar os sintomas, é comum o paciente recorrer ao uso de drogas e de tranqüilizantes. Em 15% a 20% dos casos, surge ideação suicida;
* Não se engane: não atribua ao envelhecimento, a casmurrice, o mau humor e as queixas do idoso que só reclama e não quer sair de casa. A distimia pode acometer pessoas na terceira idade;
* Mantenha a adesão ao tratamento farmacológico e à psicoterapia. Os medicamentos ajudam a corrigir o problema físico e a  psicoterapia, a aprender novas formas de relacionamento.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Já ouviu falar na LEI DO JALECO ?


“Quer ser contaminado? Abrace alguém de jaleco!


Médicos, enfermeiros e profissionais de saúde em geral estão proibidos de usar jaleco fora de hospitais e ambientes de trabalho de saúde em São Paulo. A lei estadual foi sancionada pelo governador Geraldo Alckmin nesta quinta-feira (9) e tem como objetivo evitar riscos de contaminação por bactérias levadas de um local a outro.
 O médico, enfermeiro ou técnico que desrespeitar a lei pode ser multado em R$ 174,50. Se fizer de novo, a multa dobra de valor.
Apesar da proibição, muitos profissionais continuavam usando as vestimentas fora dos hospitais neste fim de semana.

“Eu acho certo, apesar de não estar cumprindo, porque você pode estar trazendo para o hospital as impurezas, bactéria. Mesmo assim, eu estou com o jaleco. Eu moro do lado e vim correndo”, disse a técnica em raio-x Rosana da Silva.

Lei ineficaz
Outros profissionais questionam a medida. “Eu acho que é uma coisa que não tem sentido. Porque nós usamos sapatos, usamos outras coisas que não seja o jaleco branco. Não é o jaleco branco que vai fazer que haja contaminação hospitalar”, disse o médico Theofanis Konstadinidis.
Para Maria Beatriz Souza Dias, infectologista e coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Sírio Libanês, a lei é ineficaz. "Se você for única e exclusivamente pelo isolamento de bactérias, você vai ver que no estetoscópio, no celular você também encontra esse tipo de agente, provavelmente se você cultivar as canetas também vai encontrar esse tipo de agente, ou seja, tudo aquilo que a mão toca pode veicular bactérias hospitalares e não hospitalares", afirmou.
No lugar da lei, Maria Beatriz disse preferir ver uma grande campanha para conscientizar a população, inclusive os médicos, da importância de lavar as mãos. "É parte da cultura e as pessoas sabem que elas devem higienizar as mãos, mas elas higienizam de uma forma geral, menos do que deveriam", comentou.

Exigência já existe desde 2005:

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) afirma que a lei apenas reforça uma exigência do Ministério da Saúde, que existe desde 2005. “É uma norma federal que já trata de vestimentas. Então, tudo aquilo que você utiliza dentro do hospital deve ficar dentro do hospital. Infelizmente, essa norma não é respeitada”, afirmou a conselheira do Coren-SP Maria Angélica Guglielmi.